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sábado, 23 de abril de 2016

Lição 5 - A Maravilhosa Graça

Aula Presencial dia 1 de Maio de 2016

OBJETIVOS GERAL
Mostrar que Cristo Jesus é a graça divina manifestada em forma humana.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1 - Apresentar alguns dos inimigos da graça;
2 - Mostrar a vitória da graça para com o domínio do pecado 
3 - Relacionar os frutos da graça.

TEXTO ÁUREO
"Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça. (Rm 6:14)

VERDADE PRÁTICA
Cristo Jesus é a graça divina manifestada em forma humana.

LEITURA DIÁRIA

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Romanos 6:1-12
- Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante?
2 - De modo nenhum! Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?
3 - Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte?
4 - De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.
5 - Porque, se formos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também a seremos na da sua ressurreição;
6 -  sabendo isto: que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado.
7 - Porque aquele que está morto está justificado do pecado.
8 - Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos;
9 - sabendo que, havendo Cristo ressuscitado dos mortos, já não morre; a morte não mais terá domínio sobre ele.
10 - Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas quanto a vive, vive para Deus.
11 - Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus, nosso Senhor.
12 - Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências;


IMPORTANTE
Apresento neste Blog a Lição Completa conforme a 
Revista Lições Bíblicas do Professor, os meus comentários 
estarão neste estudo em textos escritos em letras vermelhas.

TENHA UM BOM ESTUDO !


INTRODUÇÃO
O Capítulo cinco da Epístola aos Romanos mostra o triunfo da graça sobre o pecado. Paulo já havia falado a respeito da justificação, mas o que significa isso na prática? Que implicações teria na vida dos crentes? O apóstolo não procurou filosofar a respeito da origem do pecado e suas consequências. Ele buscou mostrar, de forma clara, como Deus resolveu essa questão. A graça de Deus nos justificou, abolindo o domínio do pecado e fazendo-nos viver livres em Cristo.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado professor, dando continuidade ao estudo da Epístola aos Romanos, analisaremos nesta lição o capítulo seis. No capítulo cinco Paulo trata da nossa justificação pela fé no sacrifício de Jesus Cristo. No capítulo seis ele vai abordar a respeito da nova vida em Cristo. O apóstolo mostra que o nosso velho homem já foi crucificado com Cristo. Não somos mais escravos do pecado, pois este foi destruído na cruz. Pela fé morremos para o pecado e como novas criaturas precisamos viver para Deus, em obediência e santidade. Como novas criaturas não alcançamos a perfeição, somos tentados e vivemos em um mundo que jaz no maligno, mas desde o momento que tomamos a decisão de viver pela fé, para Cristo, somos livres do poder do pecado, pois agora o próprio Cristo habita em nós (Gl 2:20).

  I - OS INIMIGOS DA GRAÇA 
1. Antinomismo. Paulo percebeu que a sua argumentação a respeito da graça poderia gerar um mal-entendido. Por isso, tratou logo de esclarecer o seu pensamento a respeito do assunto. Usando o método de diatribe, ele dialogo com um interlocutor imaginário, procurando explicar de forma clara o seu argumento. Paulo já havia dito que onde o pecado abundou, superabundou a graça (Rm 5:20). Tal argumento seria afirmação ao estilo dos antinomistas, pois estes acreditavam que podemos viver sem regras ou princípios morais.
2. Paulo não aceita e não confirma o antinomismo. No antinomismo não há normas. Os que erroneamente aceitavam tal pensamento acreditavam que quanto mais pecarmos mais graça recebemos. Em outras palavras, a graça não impõe limite algum. Antevendo esse entendimento equivocado, o apóstolo pergunta: "Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante? " (Rm 6:1). A resposta é não! A graça não deve servir de desculpa para o pecado. Infelizmente, o antinomismo tem ganhado força em nossa sociedade, passando a ser socialmente aceito até mesmo dentro das igrejas evangélicas. Esta é uma doutrina venenosa, que erroneamente faz com que a graça de Deus pareça validar todo tipo de comportamento contrário à Palavra de Deus. Em geral, tal pensamento vem "vestido" de uma roupagem espiritual, porém o antinomista costuma ser relativista quando se utiliza da expressão "não tem nada a ver".
3. Legalismo. Em Romanos 6:15, o apóstolo tem em mente o judeu legalista, quando pergunta: "Pois quê? Pecaremos porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum! "A doutrina da Justificação pela fé, independentemente das obras da lei, levaria o legalista a argumentar que Paulo estaria ensinando que, em virtude de não estarmos mais debaixo da lei, então não há mais obrigação alguma com o viver santo. Neste caso, não haveria mais nenhuma barreira de contenção contra o pecado. Na mente do legalista, somente a lei de Moisés era o instrumento adequado para agradar a Deus. Isso justifica as dezenas, e às vezes, centenas de preceitos que o judaísmo associou com o Decálogo. Os legalistas criaram como desdobramento da lei 613 preceitos. A teologia de Paulo irá ensinar que mesmo não estando mais debaixo da lei, o cristão não ficou sem parâmetros espirituais. Pelo contrário, agora que ele tem a vida de Jesus Cristo dentro de si, está capacitado a agradar a Deus, mesmo sem se submeter à letra da Leis de Moisés.

CONHEÇA MAIS
Antinomismo * Literalmente significa contra a lei. Doutrina que assevera não haver mais necessidade de se pregar nem de se observar as leis morais do Antigo Testamento. Calibrando esta assertiva, alegam os antinomistas que, salvos pela fé em Cristo Jesus, já estamos livres da tutela de Moisés. Ignoram, porém, serem as ordenanças morais do Antigo Testamento pertencentes ao elenco do direito natural que o Criador incrustara na alma de Adão. Como podemos desprezar os Dez Mandamentos? Todo crente piedoso os observa, pois o Cristo não veio revogá-los; veio cumpri-los e sublimá-los. Além do mais, as legislações modernas estão alicerçadas justamente no Decálogo. "Para conhecer mais leia Dicionário Teológico, CPAD, p.44.

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
"[...]É preciso compreender e comparar dois aspectos da salvação, que são: o aspecto legal e aspecto ético e moral. No aspecto legal está a justificação, que trata da quitação da pena do pecado. Significa que a exigência da Lei foi cumprida. Porém, no aspecto moral, está a santificação que trata da vivência cotidiana após a justificação.Como compreender então a relação entre a justificação e a santificação? Em primeiro lugar, a santificação trata do nosso estado, assim como a justificação trata da nossa posição em Cristo. Observe isto: Na justificação somos declarados justo. Na santificação nos tornamos justos. A justificação é a obra que Deus faz por nós como pecadores. A santificação diz respeito ao que Deus faz em nós. Pela justificação somos colocados numa correta e legal relação com Deus. Na santificação aparecem os frutos dessa relação com Deus. Pela justificação nos é outorgada a segurança. Pela santificação nos é outorgada a confiança na segurança. Em segundo lugar, a santificação envolve, também, o aspecto posicional. Na justificação o crente é visto em posição legal por causa do cumprimento da Lei, na santificação o crente é visto em posição moral e espiritual. Posicionalmente, o crente é visto nesses dois aspectos abordados que são: o legal e o moral. Legalmente, ele se torna justo pela obra justificadora de Jesus Cristo. Moralmente, ele se torna santo por obra de Espírito Santo (CABRAL, Elienai, Romanos: O Evangelho da Justiça de Deus,5,ed.RJ:CPAD,2005,pp.73,74).

  II - A VITORIA DA GRAÇA 
1. A graça destrói o domínio do pecado. Para Paulo, o pecado era como um tirano impiedoso que não poupava seu súditos. Ele reinou desde que entrou no mundo e seu domínio parecia não ser ameaçado. O pecado dominou os que não estavam debaixo da Lei e dominou também os que estavam sob sua espécie. Não havia escapatória. Por causa do "velho homem", uma expressão que para Paulo é sinônimo de natureza caída e pecaminosa, que esse iníquo tirano conseguia reinar. Como se libertar, então, desse tirano? Paulo mostra que a solução de Deus foi aquilo que lhe servia de base de sustentação, o corpo do pecador: "sabendo isto: que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado" (Rm 6:6). O "corpo do pecado" significa mais do que simplesmente o corpo físico, mas o corpo como algo que instrumentaliza o pecado e que precisava ser destruído. A palavra grega katargeo, traduzida em Romanos 6:6 como destruído, possui o sentido de destronado ou tornado inoperante. Foi, portanto, através da cruz de Cristo que esse tirano foi destronado e teve seu domínio desfeito. A graça de Deus triunfou sobre o pecado. Glória a Deus pelo seu dom inefável (1 Co 9:15).
2. A graça destrói o reinado da morte. O apóstolo mostra que o reinado do pecado e seu domínio caracterizaram-se pela morte. "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor" (Rm 6:23). Não há lugar nesse mundo onde não se sinta as consequências do pecado.
3. A graça e os efeitos do pecado. Os efeitos do pecado podem ser vistos por toda parte. Podemos vê-los nas catástrofes naturais, nas guerra, homicídios, estupros e abortos. O pecado traz a marca da morte. Tanto a morte física, como a morte espiritual, o afastamento de Deus, são consequências do pecado. Nada podia destruir esse domínio tenebroso do pecado e fazer para seus efeitos. Todavia, Paulo mostra que a Graça de Deus invadiu o domínio do pecado e destruiu seu principal trunfo - o poder sobre a morte. A graça de Deus, presente na ressurreição do Senhor Jesus, destruiu o poder sobre a morte física e essa mesma graça, quando nos reconcilia com Deus, destrói o poder da morte espiritual.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
No segundo tópico estudamos a respeito de dois inimigos da graça: o antinomismo e o legalismo. Se desejar, leia para os alunos a seção "Conheça Mais" que apresenta um definição para o termo. Quanto ao legalismo, se desejar leia o subsídio abaixo a fim de que os alunos compreendam o termo. "[Do lat. legale+ismo] Tendência a se reduzir a fé cristã aos aspectos puramente materiais e formais das observâncias, práticas e obrigações eclesiásticas. No Novo Testamento, o legalismo foi introduzido na igreja Cristã pelos crentes oriundos do judaísmo que, interpretando erroneamente o Evangelho de Cristo, forçavam os gentios a guardarem a Lei de Moisés. Contra o legalismo, insurgiu-se Paulo. Em suas epístolas aos gálatas e aos romanos, o apóstolo deixou bem claro que o homem é salvo unicamente pela fé em Cristo Jesus, e não pelas obras da Lei" (ANDRADE, Claudionor Corrêa de Andrade. Dicionário Teológico.17, ed. Rio de Janeiro :CPAD,208,p.251) .

III-OS FRUTOS DA GRAÇA
1. A graça liberta. A graça é libertadora (Rm 6:14) e produz frutos para a nossa santificação: "Mas, agora libertados do pecado e feito servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna" (Rm 6:22). Somente a graça seria capaz de desfazer o domínio do pecado. A Bíblia afirma que quem comete pecado é escravo do pecado (Jo 8:34). E mais, o escravo não possuia domínio sobre o seu arbítrio. Essa situação mudou quando a graça, revelada na pessoa de Jesus Cristo, entrou na história e desfez o domínio do pecado. Paulo afirmou que o "pecado não terá domínio sobre nós". Somos livres em Cristo. Essa liberdade é uma realidade na vida do crente: "Estai, pois, firme na liberdade com que Cristo nos libertou e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão" (Gl 5:1).
2. Exigências da graça. A graça liberta, mas ao mesmo tempo tem suas exigências. Isso fica claro pelo uso dos termos considerar (6:11), que no original (logizomai) significa reconhecer, tomar consciência: "Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus, nosso Senhor" (Rm 6:11). Em Romanos 6:13 a palavra "apresentar" (gr. paristemi), significa colocar-se à disposição de alguém: "Nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre os mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça" (Rm 6:13).
2. A graça santifica. Paulo revela que um dos efeitos imediatos da graça é a justificação e o outro é a santificação; "Mas, agora, libertados do pecado e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna" (Rm 6:22). A palavra "santificação", que traduz o grego hagiasmos mantem o sentido de "separação". A graça nos libertou e nos separou para Deus. A santificação aparece aqui nesse texto como um fruto da graça. No ensino de Paulo a santificação ocorre em dois estágios. Primeiramente somos santificados em Cristo quando o confessamos como Salvador de nossas vidas. Na teologia bíblica isso é conhecido como santificação posicional. Por outro lado, não podemos nos acomodar, mas procurar a cada dia nos santificar, isto é, nos separar para Deus. Essa é a graça progressiva, aquilo que existe como um processo na vida do crente.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
"Consagração do corpo mortal.
'Não reine, portanto, o pecado, em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais as suas paixões' (Rm 6:1). Entendemos que o pecado opera por meio do corpo. Da mesma forma que o corpo pode ser consagrado a Deus (Rm 12:1), pode também ser dedicado ao pecado. É claro que o corpo, por si mesmo não pode fazer nada, pois é controlado pela mente. Entretanto,  quando o pecado domina a mente do homem, ele controla as ações do corpo. A mente pertence ao domínio da alma humana, e quando a primeira alma inteligente (Adão - Rm 5:12) pecou, todo o seu corpo foi dominado pelo pecado. Quando Paulo exorta os que já haviam experimentado a regeneração dizendo: "Não reine o pecado em vosso corpo mortal', ele estava mostrando aos crentes, romanos que uma vez que foram justificados, resta-lhes agora viver como tais, na santificação do Espírito" (CABRAL, Elienai, Romanos: O Evangelho da Justiça de Deus,5.ed.RJ:CPAD,2005,p.77).

CONCLUSÃO
Vimos nesta lição quem são os inimigos da graça, conhecemos a vitória da graça e o seus frutos. Tudo que temos e tudo que somos só foram possíveis pela graça de Deus. Essa graça é que trouxe salvação. "Porque a graça salvadora de Deus se há manifestado a todos os homens". Que venhamos viver segundo a recomendação de Tito, renunciando à impiedade e vivendo neste presente século de forma sóbria, justa e piamente (Tt 2:11,12).

PARA REFLETIR
1) Segundo a lição, cite dois inimigos da graça.
     R. Antinomismo e legalismo

2) Em que os antinomistas acreditam ?
     R. Os que erroneamente aceitavam tal pensamento acreditavam que quanto mais pecarmos
          mais graça receberemos. Em outras palavras, a graça não impõe limite algum.

3) Para o legalista qual era o único instrumento adequado para agradar a Deus ?
     R. Na mente do legalista, somente a lei de Moisés era o instrumento adequado
          para agradar a Deus.

4) Segundo a lição, o que a graça de Deus destrói ?
     R. A graça destrói o domínio do pecado.

5) Qual fruto a graça produz no crente ?
     R. Os frutos da liberdade e da santificação.


                                                          CONSIDERAÇÕES DO BLOG

Amados, em Romanos 6, vemos Paulo explicando sobre o domínio do pecado no tempo da Lei (A.T.) e no tempo da Graça (N.T.).

Vejamos as considerações de Paulo sobre o Pecado no tempo da LEI :
1)    O Pecado dominou os que estavam sob a égide (proteção) da Lei
2)    O Pecado dominou os que NÃO estavam debaixo da Lei
3)    Como se Libertar do corpo desse pecado estando debaixo da  Lei ?
4)    Como destronar ou tornar inoperante o domínio do pecado pela Lei ?

Podemos perceber acima que algumas respostas não foram respondidas, porque de fato naquela ocasião não se tinha a resposta. Perceba que  quando Paulo faz as suas considerações sobre o pecado no tempo da GRAÇA, ele responde as perguntas que não foram respondidas anteriormente.

Vejamos as considerações de Paulo sobre o Pecado no tempo da GRAÇA :
1)    Através da CRUZ DE CRISTO, hoje vivemos no tempo da GRAÇA
2)    A GRAÇA de Deus triunfou sobre o Pecado. O pecado não terá domínio sobre os que estão em CRISTO. Não seremos mais escravo do pecado (Jo 8:34)
3)    Através da Cruz de Cristo o pecado foi destronado e teve seu domínio desfeito
4)    A Graça destrói o reinado da morte (que é uma consequência do pecado)
5)    A GRAÇA se manifestou salvadora de todas as pessoas (Tt 2:11)
6)    A GRAÇA é libertadora e produz frutos para a SANTIFICAÇÃO (Rm 6:22)
7)    Uma vez regenerados pela Graça estamos mortos para o pecado (Rm 6:11)
8)    Pela Graça confessamos JESUS como nosso SALVADOR e somos santificados, cabe a cada dia de nossas vidas buscarmos a santificação até que estejamos neste corpo físico. Não podemos nos acomodar na prática do pecado.

Podemos perceber que Paulo em resumo diz que a GRAÇA nos trouxe a salvação e que somos justificados (tornado justo) pela FÉ. Em nenhum momento Paulo incentiva os CRISTÃOS justificados e regenerados pela Graça de Deus à viver uma vida na prática do pecado.

Porque Paulo deu esta aula doutrinária para a igreja dos Romanos ?
Para que não haja nenhum mal-entendido sobre as questões da LEI e da GRAÇA, visto que já naquele tempo existia um grupo herético ao qual nosso comentarista da revista chama de “Inimigos da Graça”  que difundia e fazia argumentos ao estilo dos antinomistas e legalistas. Paulo faz questão de dar ênfase na sua explicação e até de forma radical combate os argumentos do Antinomismo e Legalismo.

O que é o Antinomismo ?
Antinomismo (Anti=contra, Nomos=lei), portanto, significa literalmente contra a Lei. Trata de uma das heresias mais antigas da História da Igreja, onde é defendida a ideia de negar a importância real e espiritual ao Antigo Testamento, por conseguinte a Lei a partir da dispensação da Graça, manifestada por Deus Pai em forma humana através de Jesus Cristo.
Pontos defendidos pelo Antinomismo:
1)    Rejeita a Lei e não vê importância para os cristãos nos dias de hoje
2)      Uma vez que a pessoa foi justificada e salva, jamais perderá a salvação
3)      Quanto mais pecarmos mais Graça recebemos de Deus
4)      Estamos no tempo da Graça, podemos pecar sem problema algum
5)      Somos Salvos pela Graça, não precisamos ter relacionamento com a Lei
6)      Estamos no tempo da Graça e ela substitui o tempo da Lei
7)      A Graça de Deus valida todo tipo de comportamento contrário à Palavra de Deus
8)      Uma vez estando debaixo da Graça:  Podemos viver sem regras ou princípios morais.
Paulo Não Aceita os Pontos defendidos pelo Antinomismo, vejamos sua resposta:
1)      Onde o pecado abundou, superabundou a graça (Rm 5:20)
2)      Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante? (Rm 6:1) De modo nenhum! Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele? (Rm 6:2)
3)      A Graça não deve servir de desculpa para a prática do pecado.

O que é o Legalismo ?
A palavra Legalismo não é encontrada na Bíblia, é um temo usado pelos cristãos para descrever uma posição doutrinária que defende que somente a Lei de Moísés era o instrumento adequado para agradar a Deus. No legalismo, afirmam que os cristãos uma vez declarados que estão debaixo da Graça, não possuem parâmetros espirituais para agradar a Deus. O legalismo acusa Paulo de ensinar que os cristãos não estão debaixo da Lei e não tem mais obrigação alguma de viver em santidade, não haveria barreiras para contenção do pecado. Vimos acima que Paulo contrária estes argumentos heréticos e tira todo este mal-entendido. Aos legalistas o apóstolo Paulo faz uma pergunta em Rm 6:15 que ele mesmo responde: “Pois quê? Pecaremos porque não estamos debaixo da Lei, mas debaixo da Graça? De modo nenhum!”.  


Referências Utilizadas no Estudo
Bíblia Sagrada - Thompson - Edição Contemporânea - Editora VIDA, 2000
Revista Lições Bíblicas Adultos - 2 Trimestre 2016 - Editora CPAD, 2016, p.33-40

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Lição 4 - Os Benefícios da Justificação

                                 

                                                              Aula Presencial dia 24 de Abril de 2016

OBJETIVOS GERAL
Esclarecer que a justificação pela fé em Cristo nos libertou da 
lei do pecado e nos fez novas criaturas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1 - Apresentar as bênçãos decorrentes da justificação;
2 - Mostrar as bênçãos do amor trinitário;
3 - Explicar as bênçãos decorrentes na nova criação.


TEXTO ÁUREO
"Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu
por nós, sendo nós ainda pecadores.(Rm 5:8)

VERDADE PRÁTICA
A justificação pela fé em Cristo nos libertou de Adão, símbolo do velho homem, 
para nos colocar em Cristo, onde fomos feitos uma nova criação.

LEITURA DIÁRIA

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Romanos 5:1-12
- Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo;
2 - Pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, no qual estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.
3 - E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência;
4 - E a paciência, a experiência; e a experiência, a esperança.
5 - E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado.
6 - Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios.
7 - Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer.
8 - Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores
9 - Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por Ele salvos da ira.
10 - Porque, se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.
11 - E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação.
12 - Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram.
                                                   
IMPORTANTE
Apresento neste Blog a Lição Completa conforme a 
Revista Lições Bíblicas do Professor, os meus comentários 
estarão neste estudo em textos escritos em letras vermelhas.

TENHA UM BOM ESTUDO !


INTRODUÇÃO
Nos quatro primeiros capítulos da Epístola aos Romanos, Paulo já havia escrito a respeito das origens e das bases da nossa justificação. Faltava agora falar dos resultados dessa justificação. Que benefícios ela nos trouxe? Quais seriam as bênçãos a ela associada? Paz, alegria, esperança são algumas dessas bênçãos associadas à justificação. Todavia, Paulo vai além, ele mostra que tudo isso só foi possível porque Deus nos fez participante de uma bênção maior - sermos parte da nova criação. Esse fato será mostrado através do contraste feito entre Adão símbolo da velha criação e Cristo, o segundo Adão, cabeça de uma nova criação.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Professor, você já parou para refletir a respeito das bênçãos decorrentes da justificação pela fé? Pare e pense no que Cristo fez por você. Louve ao Salvador. Adore-o pela sua graça e redenção. O Filho de Deus assumiu o castigo que era nosso. Ele tomou sobre si a nossa condenação. Na cruz Cristo cumpriu a nossa pena nos justificando perante o Pai e fazendo de nós novas criaturas. Ele nos libertou da lei do pecado. Uma vez livres e justificados pela fé temos paz com Deus (Rm 5:1) e acesso à graça (Rm 5:2). Como pecadores jamais poderíamos pagar a nossa dívida para com o Pai. Quando pela fé recebemos o perdão de Deus, a culpa que perturbava as nossas consciências foi substituída pela graça e misericórdia divina.

  I - A BÊNÇÂO DA GRAÇA JUSTIFICADORA (Rm 5:1-5) 
1. A bênção da paz com Deus. No capítulo cinco de Romanos, Paulo mostra os benefícios da justificação pela fé logo no primeiro versículo: "Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo". O uso que Paulo faz da palavra paz aqui é diferente daquele usado no mundo antigo. No geral, o termo significava ausência de guerra. Porém, Paulo se refere ao vocábulo paz conforme ele aparece no Antigo Testamento e cujo significado era a salvação dos piedosos, prosperidade e bem-estar. Embora os manuscritos mais aceitos do original grego tragam a palavra tenhamos em vez de temos, os teólogos concordam que o argumento de Paulo aqui é a paz como efeito imediato dessa justificação. Assim sendo essa paz deve ser desfrutada aqui e agora. Robertson, erudito em grego bíblico, traduz essa expressão como gozemos de paz com Deus. Portanto, uma paráfrase das palavras de Paulo ficaria da seguinte forma: "Já que fomos justificados por meio da fé, desfrutemos pois, dessa paz com Deus". Deus tem paz para todos os que foram justificados por Cristo Jesus e deseja que desfrutemos dela.
2. A bênção de esperar em Deus. Antes de falar da bênção de esperar em Deus, Paulo fala como se deu esse acesso: "Pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus" (Rm 5:2). A fé no Cordeiro de Deus nos abriu a porta da graça. Observe o comentário que William Barclay faz a respeito desse texto: "O próprio Jesus nos introduz na presença de Deus; nos abre a porta de acesso à presença do Rei dos reis. E quando se abre essa porta o que encontramos é a graça; não condenação, nem juízo, nem vergonha; senão o intocado e imerecido amor de Deus". A porta se abriu para a esperança. No contexto de Romanos, esperança significa enfrentar o tempo presente, com todos os seus desafios, porque se tem certeza quanto ao futuro. O futuro não é algo mais desconhecido, porque a fé em Jesus nos tornou participantes do seu reino.
3. A bênção de sofrer por Jesus. Na lista dos benefícios ou bênçãos vindos da cruz encontramos uma que , no contexto atual, escandaliza muita gente. Paulo tem no sofrimento uma motivação para se gloriar! "E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência, e a paciência a experiência; e a experiência, a esperança" (Rm 5:3,4). A palavra grega thlipsis, traduzida em português como tribulação, significa pressões, dificuldades e sofrimentos. Que tipo de fé era essa que se alegrava no sofrimento? Era a fé pura, sem os resquícios da Teologia da Prosperidade, sem os paliativos espirituais criados para entender os cristãos modernos.

SUBSÍDIO DIDÁTICO
Inicie o tópico fazendo a seguinte indagação: "Quais são as bênçãos decorrentes da justificação?" Incentive a participação de todos e ouça os alunos com atenção. Em seguida copie no quadro o esquema abaixo. Utilize-o para mostrar aos alunos algumas das bênçãos decorrentes da justificação. Leia e discuta as referências bíblicas com os alunos.

OS BENEFÍCIOS DA JUSTIFICAÇÃO (Rm 5:1-21)
1. Paz com Deus (Rm 5:1).
2. Acesso à graça, pela fé (Rm 5:2).
3. Esperança da glória de Deus (Rm 5:2).
4. Alegria nas tribulações (Rm 5:3-5).
5. O amor divino derramado em nós (Rm 5:5b)
6. O amor de Deus demonstrado a nós através da morte de seu Filho. (Rm 5:6-11).

  II - AS BÊNÇÃOS DO AMOR TRINITÁRIO (Rm 5:5-11) 
1. O amor que o Pai outorga. A  visão que Paulo possui a respeito do Senhor é muito diferente da do judaísmo dos seus dias. O Deus que Paulo está revelando em suas epístolas é amor. Por isso, muito diferente daquele que os judeus conheciam. A expressão amor de Deus, que aparece em Romanos 5:5, no original está no caso genitivo, indicando origem ou posse. Deus é a origem e a fonte do amor. Embora o antigo Israel houvesse quebrado a aliança, sendo digno de punição, Deus em seu amor infinito o procura para uma reconciliação. Esse é o amor que perdoa. O Deus da teologia paulina ama suas criaturas e como prova maior desse amor enviou seu Filho para morrer por elas (Jo 3:16). A justificação pela fé nos dá uma nova percepção da pessoa de Deus e seus atributos, e essa percepção mostra que Ele é amor.
2. O amor que o Espírito distribui. Deus é a fonte do amor e o Espírito Santo é quem o instrumentaliza na vida do crente. Paulo diz que o amor de Deus está "[...] derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado" (Rm 5:5b). O apóstolo tem em mente a profecia de Joel 2:28 e o evento de Pentecostes em Atos dos Apóstolos 2:4, onde há a infusão do Espírito Santo sobre os crentes. Há alguns fatos interessantes com o tempo verbal grego (tempo perfeito) da palavra ekchéo, traduzida aqui como derramar. Esse verbo enfatiza uma ação passada, mas que continua com os efeitos no presente. É como se ele dissesse, "o amor de Deus foi derramado em nossos corações no passado quando cremos no Senhor, mas seus efeitos continuam vivos no presente". Temos, pois, razão para amarmos porque o Espírito Santo faz-nos viver esse amor.
3. O amor que o Filho realiza. O amor é originário do Pai, operacionalizado pelo Espírito e realizado pelo Filho. Cristo é a manifestação suprema do amor de Deus (Rm 5:6-8). Se quisermos conhecer o amor de Deus, basta olharmos para Cristo, o bendito Filho de Deus.



CONHEÇA MAIS
** Dois Adãos (Rm 5:11-21) - Os teólogos se encantam com essas passagens e discutem exatamente sobre como a morte foi transmitida a todos os homens através do pecado de Adão. Essa questão para Paulo é de ordem prática. A nossa herança racial de Adão é de Pecado, morte, alienação. Agora, no entanto, pertencemos a Cristo, o fundador de uma nova raça. Nossa herança nele é de  justiça e vida. "Para conhecer mais leia, Guia do Leitor da Bíblia, CPAD,p.741.

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
"O amor divino derramado em nós (Rm 5:5b) - Temos a força que energiza a nossa esperança que é 'o amor de Deus derramado em nossos corações pelo Espírito Santo'. Esse amor só é derramado sobre um coração justificado. O interessante desse versículo é o destaque ao amor que Deus tem por nós, e não o amor que temos para com Ele. Descobrimos também neste versículo a participação das três Pessoas da Trindade na nossa justificação. Clifton J.Allen, em seu comentário aos Romanos, escreve sobre isto 'As três Pessoas da Trindade têm sua parte na nossa salvação. Deus nos justifica por causa da nossa fé. Sua justiça se torna possível por causa da redenção dada por Cristo. O Espírito Santo nos torna cônscios da nossa necessidade, faz com que exerçamos a fé, e faz transbordar os nossos corações com o amor de Deus. O amor de Deus satisfaz a terna afeição co coração ou corresponde ao desejo do coração'. Portanto, recebemos o amor de Deus em nossos corações e somos transbordados de alegria, graça, poder e vida nova" (CABRAL, Elienai. Romanos: O Evangelho da Justiça de Deus,5.ed. RJ,CPAD,2005,pp.64,65)

III- AS BÊNÇÃOS DA NOVA CRIAÇÃO (Rm 5:12-21)
1. O homem em Adão. Os efeitos e as bençãos da justificação são agora ilustrados por Paulo com as figuras de Adão e Cristo, Primeiramente Paulo fala do "homem em Adão", em Romanos 5:12-14. Existem várias interpretações a respeito deste texto bíblico, mas a ideia mais aceita pelos intérpretes é que Adão, como cabeça da raça humana, representava toda a humanidade. Nesse aspecto, todos pecaram, pois, todos descenderam de Adão. Para Paulo, o "homem em Adão", símbolo da velha criação, está condenado; em desobediência; dominado pelo pecado e vencido pela morte. O homem em Adão é, portanto, um projeto falido. Não há nenhuma esperança para ele.
2. O homem em Cristo. O contraste entre Adão e Cristo é feito com cores vivas pelo apóstolo em Romanos 5:15-17. O "homem em Cristo", símbolo da nova criação de Deus, é justificado, obediente, dominado pela graça e dominado pela vida com Deus. O primeiro Adão é alma vivente, o segundo Adão é Espírito vivificante; o primeiro Adão é da terra, o segundo Adão é do céu; o primeiro Adão é pecador, o segundo Adão é justo; o primeiro Adão é morte, o segundo Adão é vida. É exatamente isso que o apóstolo ensina em outro lugar aos cristãos de Éfeso. Em Cristo, somos abençoados com toda sorte de bençãos espirituais; escolhidos nEle antes da fundação do mundo para sermos santos; fomos feitos filhos de Deus; temos a redenção dos nossos pecados pelo seu sangue e fomos selados com o Espírito Santo (Ef 1:1-13).

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
Reproduza o quadro abaixo. Leia com os alunos Romanos 5:15-21 e em seguida, utilizando o quadro faça um contraste entre Adão e Cristo.


CONCLUSÃO
O capítulo cinco de Romanos mostra de que forma Deus amou os homens. Ele os encontra pecadores, ímpios, e indiferentes ao seu propósito. Mas, mesmo assim os ama. Numa demonstração inimaginável de amor, Ele os justifica pela fé na pessoa bendita de Jesus Cristo e os abençoa com todas as bênçãos espirituais. No capítulo 5 de Romanos o amor de Deus parece romper todos os limites. Não é pelo que fazemos, mas pelo que Cristo fez por nós! Como disse certo autor: "Não há nada que eu possa fazer para Deus me amar mais e não há nada que eu possa fazer para Ele me amar menos".

PARA REFLETIR
1) Qual era o significado da palavra paz no Antigo Testamento ?
     R. O  uso que Paulo faz da palavra paz é diferente daquele usado no mundo antigo. No geral, o
          termo significava ausência de guerra. Porém, Paulo se refere ao vocábulo paz conforme ele
          aparece no Antigo Testamento e cujo significado era a salvação dos piedosos, 
          prosperidade e bem-estar.

2) Qual o primeiro beneficio da justificação ?
     R. A paz com Deus.

3) Qual o significado da palavra esperança no contexto de romanos ?
     R. No contexto de Romanos, esperança significa enfrentar o tempo presente, 
          com todos os seus desafios, porque se tem certeza quanto ao futuro.

4) Quem é a origem, fonte do amor ?
     R. Deus é a origem e a fonte do amor.

5)  Faça um contraste entre Adão e Cristo.
     R. O primeiro Adão é alma vivente, o segundo Adão é Espírito vivificante;
          O primeiro Adão é da terra, o segundo Adão é do céu;
          O primeiro Adão é pecador, o segundo Adão é justo;
          O primeiro Adão é morte, o segundo Adão é vida.

Referências Utilizadas no Estudo
Bíblia Sagrada - Thompson - Edição Contemporânea - Editora VIDA, 2000
Revista Lições Bíblicas Adultos - 2 Trimestre 2016 - Editora CPAD, 2016, p.26-32