Aula Presencial dia 14 de Agosto de 2016
OBJETIVOS GERAL
Mostrar que precisamos
alcançar com as Boas-Novas
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1 - Compreender que Daniel fez a diferença na universidade de
Babilônia.
2 -Conscientizar de que Daniel e seus amigos souberam realçar a
soberania do Deus único e verdadeiro na academia babilônica.
3 - Explicar a intervenção de Deus na política babilônica.
TEXTO ÁUREO
"A minha palavra e a minha pregação não
consistiram em palavras
persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do
Espírito
e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos
homens, mas no poder de Deus." (1 Co 2.4,5)
VERDADE PRÁTICA
Somente o Evangelho de Cristo, no poder do Espírito
Santo,
para destruir as fortalezas e a resistência do universo acadêmico
e do
mundo político.
PONTO CENTRAL
A Igreja do Senhor precisa fazer a diferença no
mundo acadêmico e político.
HINOS SUGERIDOS
63, 149, 600 da Harpa Cristã.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Dn 1.1-8 Os hebreus na universidade
de Babilônia
Terça - Dn 1.19,20 A excelência acadêmica de
Daniel
Quarta - 1 Co 1.18 A supremacia da Mensagem da
Cruz
Quinta - 1 Tm 2.7 Paulo, doutor dos gentios
Sexta - Cl 4.14 Lucas, um evangelista
acadêmico
Sábado - Mt 23.34 Sábios a serviço do Evangelho de
Jesus Cristo
Sábado - Is 1.18 Em Cristo, todos os pecados são apagados
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Daniel 2:24-28
24 - Por isso, Daniel foi ter com Arioque, ao qual
o rei tinha constituído para matar os sábios da Babilônia; entrou e disse-lhe
assim: Não mates os sábios de Babilônia; introduze-me na presença do rei, e
darei ao rei a interpretação.
25 - Então, Arioque depressa introduziu Daniel na
presença do rei e disse-lhe assim: Achei um dentre os filhos dos cativos de
Judá, o qual fará saber ao rei a interpretação.
26 - Respondeu o rei e disse a Daniel (cujo nome
era Beltessazar): Podes tu fazer-me saber o sonho que vi e a sua
interpretação?
27 - Respondeu Daniel na presença do rei e disse: O
segredo que o rei requer, nem sábios, nem astrólogos, nem magos, nem adivinhos
o podem descobrir ao rei.
28 - Mas há um Deus nos céus, o qual revela os
segredos; ele, pois, fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de ser no fim dos
dias; o teu sonho e as visões da tua cabeça na tua cama são estas:
IMPORTANTE
Apresento neste Blog a Lição Completa conforme a
Revista Lições Bíblicas do Professor, os meus comentários
estarão neste estudo em textos escritos em letras vermelhas.TENHA UM BOM ESTUDO !
INTRODUÇÃO
A evangelização nas universidades também deve ser
uma prioridade máxima da igreja, pois do universo acadêmico saem os cientistas,
educadores, formadores de opinião e boa parte dos governantes e legisladores.
Cabe-nos, pois, preparar adequadamente nossos irmãos em Cristo, a fim de que,
no campus, atuem como reais testemunhas de Jesus Cristo. Somente desta maneira
viremos a ter um país mais justo e comprometido com a Ética Cristã.
Nesta lição, veremos o exemplo de Daniel e seus
três companheiros. Exilados em Babilônia, destacaram-se como acadêmicos,
servidores públicos e políticos. Eles mostraram, em atos e palavras, a
supremacia do Deus de Israel.
A vida desses hebreus serve de exemplo aos
acadêmicos e políticos cristãos, que lutam por levar o Evangelho às mais altas
esferas do conhecimento e do poder.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Como Igreja do Senhor Jesus, precisamos alcançar a
todos com as Boas-Novas. O mundo acadêmico e político também precisam de ações
evangelísticas por parte da Igreja. A Escola Dominical deve preparar os crentes
para serem testemunhas do Deus Todo-Poderoso nas universidades e na esfera
política. Infelizmente, ao chegar às universidades, muitos acabam sendo
envolvidos por filosofias malignas, apostatando da fé cristã. Precisamos seguir
o exemplo de Daniel e seus amigos. Eles tiveram uma vida pública, política e
acadêmica de sucesso, exaltando e glorificando o nome do Senhor. Estes não se
deixaram contaminar pela cultura babilônica, mas foram "sal" e
"luz" em meio a uma sociedade corrompida pelo pecado.
I - DANIEL NA UNIVERSIDADE DE BABILÔNIA
Em Babilônia, Daniel e seus três companheiros foram
reeducados na língua e na cultura dos caldeus (Dn 1.4). Eles, porém, jamais
renunciaram o seu temor a Deus, que é o princípio de toda a sabedoria (Pv 1.7).
1. Uma vida testemunhal. Antes mesmo de serem matriculados na universidade
babilônica, eles resolveram firmemente, em seu coração, não se contaminar com a
cultura caldaica (Dn 1.8). O seu objetivo não era destruí-la, mas transformá-la
através de uma postura santa e testemunhal. Mais adiante, eles vieram a
influenciar até mesmo a classe política do império.
Os crentes devem ser orientados para que
testemunhem de Cristo também no campus universitário. Em primeiro lugar, o
universitário crente evangeliza através de um testemunho santo e irrepreensível
que, por si mesmo, é uma mensagem. E, também, por meio de uma abordagem sábia e
oportuna, que mostre a razão de nossa esperança (1 Pe 3.15). Nenhum
universitário cristão deve sacrificar o Evangelho no altar da pós-modernidade.
Antes, que seja oportuno na proclamação de Cristo.
2. Uma carreira acadêmica testemunhal. Incentivemos nossos irmãos(as) a que sobressaiam
pela excelência acadêmica. Se apresentarem rendimentos medíocres, como poderão
demonstrar que o amor a Cristo conduz à verdadeira sabedoria? Vejamos o exemplo
de Daniel e seus companheiros. Eles formaram-se com louvor máximo: "E em
toda matéria de sabedoria e de inteligência, sobre que o rei lhes fez
perguntas, os achou dez vezes mais doutos do que todos os magos ou astrólogos
que havia em todo o seu reino" (Dn 1.20).
A mediocridade acadêmica depõe contra o Evangelho.
O crente que ama a Cristo adora-o também com as suas notas, graduações,
mestrados e doutorados.
3. Uma carreira testemunhal. Daniel e seus três companheiros foram inseridos,
imediatamente, na elite cultural e científica de Babilônia. E, nessa posição,
Daniel ficaria por mais de 70 anos (Dn 1.21). Jesus precisa de testemunhas em
todas as áreas do saber humano. Ele também morreu pelos cientistas, médicos,
advogados, sociólogos e educadores. Se prepararmos devidamente os crentes,
levaremos Cristo à elite cultural de nossa nação e do mundo. Por conseguinte,
treinemos os crentes para que formem, no campus, grupos de oração, estudo
bíblico e evangelismo. Desses núcleos, Deus haverá de suscitar testemunhas
irresistíveis de sua Palavra. O Evangelho de Cristo não pode ausentar-se das
áreas cultas.
CONHEÇA MAIS
* Império Babilônico
"Depois da destruição de Nínive, sete anos
antes, o Império Babilônico começou a crescer tão rapidamente que não dispunha
de número suficiente de babilônios cultos para a cúpula governamental. Por
isso, Nabucodonosor levou para Babilônia jovens saudáveis de boa aparência e de
alto nível cultural a fim de ensinar-lhes a cultura dos caldeus e, assim,
torná-los úteis ao serviço real. Entre eles estavam Daniel e seus três
amigos". Para conhecer mais, leia Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, p.
1244
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
"Arqueólogos revelam que os quatro jovens
devem ter estudado por exemplo: língua caldeia, textos cuneiformes em caldeu e
acádio, uma vasta gama de resumos sobre religião, magia, astrologia e ciências,
além de falarem e escreverem em aramaico. Aproveite para mostrar aos alunos que
quando o nosso compromisso com Deus é forte, isso não significa necessariamente
que seremos corrompidos por uma educação pagã, numa sociedade pagã"
(RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse
capítulo por capítulo. 10.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 513).
Daniel e seus três companheiros estavam a serviço
de um governante que desconhecia por completo a soberania divina. Entretanto,
souberam como, num momento crítico, realçar a soberania do Único e Verdadeiro
Deus.
1. A crise escatológica. O rei Nabucodonosor estava preocupado com o futuro
de seu império, quando Deus lhe mostrou, em sonho, o estabelecimento do Reino
do Céu, na Terra. Como nenhum de seus magos ou astrólogos fora capaz de
interpretar-lhe o sonho, decretou a morte da elite intelectual de Babilônia (Dn
2.5). A academia babilônica era inútil naquele momento.
Crises semelhantes desafiam os acadêmicos cristãos
nas diversas áreas do conhecimento. Por essa razão, precisam estar alicerçados
na Palavra de Deus, a fim de mostrar o Evangelho de Cristo como a única solução
a todos os problemas humanos.
2. A resposta teológica-evangélica. Naquele momento de crise, e diante da própria
morte, Daniel apresenta corajosamente a resposta divina: "Mas há um Deus
nos céus, o qual revela os segredos; ele, pois, fez saber ao rei Nabucodonosor
o que há de ser no fim dos dias [...]" (Dn 2.28). E, assim, o profeta fez
saber a Nabucodonosor o programa divino para os últimos dias.
Somente o Evangelho de Cristo pode responder às
questões que tanto angustiam a humanidade. Aproveite, pois, a crise atual, para
proclamar a todos, inclusive aos sábios e poderosos, que somente Cristo pode
resgatar a sociedade atual de uma ruína certa e anunciada.
SUBSÍDIO BIBLICO-TEOLÓGICO
"Daniel resolveu desde o início não se
contaminar. Não abriria mão de suas convicções, mesmo se tivesse de pagar com a
vida por isso. Note-se que Daniel não tinha agora a presença dos seus pais para
orientá-lo nas suas decisões; mas seu amor a Deus e à sua lei achava-se de tal
modo arraigados nele desde a infância, que ele somente desejava servir ao
Senhor de todo coração.
Aqueles que resolvem permanecer fiéis a Deus,
enfrentando a tentação, receberão forças para permanecerem firmes por amor ao
Senhor. Por outro lado, aqueles que antes não tomam a decisão de permanecer
fiéis a Deus e à sua Palavra, terão dificuldade para resistir ao pecado ou
evitar conformar-se com os caminhos do mundo" (Lv 19.29;
21.7,14; Dt 22.2)" (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, p.
1244).
III- A INTERVENÇÃO DE DEUS NA POLÍTICA BABILÔNICA
Daniel já era bastante idoso quando foi convocado a
gerir a pior crise do Império Babilônico. Naquele instante, ele não poderia ser
politicamente correto. Por isso, proclamou corajosamente a sentença divina
sobre o reino de Belsazar.
1. A corrupção de Babilônia. Embora Nabucodonosor tenha
reconhecido o senhorio divino em três ocasiões, seu filho, Belsazar, ao
substituí-lo, não demorou a levar o império à ruína. Numa noite de orgia e
insultos ao Deus de Israel, ele profanou os utensílios sagrados do Santo Templo
na presença de suas mulheres, concubinas e grandes (Dn 5.1-3). Naquela mesma hora,
o Senhor escreveu, na parede do palácio, a sentença de morte daquele reino. O
mesmo acontece no Brasil. Deus está a requerer de seu povo uma atitude mais
evangélica, santa e decisiva (2 Cr 7.14).
2. Daniel, o incorruptível. Como nenhum acadêmico babilônico fosse capaz de ler
a sentença divina escrita na parede, o nome do velho profeta é evocado. Já na
presença do rei, e rejeitando todos os dons e agrados que este lhe oferecera,
Daniel leu a sentença (Dn 5.25-31). Mais uma vez, ele não se deixou enlaçar pelo
charme do politicamente correto. Interpretando a inscrição, repreendeu
energicamente o monarca.
Que os homens públicos cristãos não se furtem ao
seu dever. Que venhamos, neste momento de crise econômica e política que
debilita o Brasil, anunciar que Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida e
que bem-aventurada é a nação cujo Deus é o Senhor. Os governantes, legisladores
e juízes também precisam ouvir que Jesus salva, cura, batiza com o Espírito
Santo e, em breve, virá nos buscar.
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
A Religião Babilônica
"Com a ascensão da supremacia da cidade da
Babilônia, Marduque, o patrono da cidade, tornou-se a principal divindade do
panteão babilônico. Uma festa de ano novo chamada de festa de 'akitu' era
realizada anualmente em sua honra, na qual uma batalha simulada entre o rei e o
dragão das profundezas era encenada repetidamente para comemorar a primitiva
vitória de Marduque sobre o caos.
O propósito da festa era anunciar o ano novo com um
ritual para assegurar paz, a prosperidade e a felicidade por todo o ano.
Outras divindades adoradas pelos babilônicos eram
Anu, deus do céu; Enlil, deus do vento e da terra. Ea, deus do submundo -
juntos, eles formavam uma tríade de divindades. Outra tríade importante era
Sin, o deus-sol de Ur, e Harã, os primeiros abrigos da família de Abraão;
Samas, a divindade do sol; e Istar, deusa do amor e da guerra, equivalente à
Astarte dos fenícios, Astarote mencionada na Bíblia, e Afrodite dos gregos.
Outras divindades significativas foram Nabu, o deus da escrita e Nergal (irmão
de Marduque), o deus da guerra e da fome.
Os deuses da Babilônia eram, em sua origem,
personificações das várias forças da natureza. A religião babilônica era, dessa
forma, uma adoração à natureza em todas as suas partes, prestando homenagem a seres
super-humanos que eram ao mesmo tempo amigáveis e hostis, com frequência
representados por formas humanas, animais" (Bíblia de Estudo Pentecostal.
1ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, pp. 213,1697).
CONCLUSÃO
Que os líderes saibam como preparar aqueles que vão
frequentar uma universidade. À semelhança de Daniel e seus companheiros, estes
poderão fazer uma grande diferença no mundo acadêmico e na esfera política. O
Senhor Jesus precisa de crentes em todas as camadas sociais.
PARA REFLETIR
1 - Por que a evangelização acadêmica é prioridade da
igreja?
Porque no universo acadêmico saem os cientistas,
educadores, formadores de opinião e boa parte dos governantes e legisladores.
2 - De que modo os acadêmicos
podem testemunhar de Cristo?
Por intermédio de uma vida testemunhal e uma
carreira acadêmica excelente.
3 - Como atuaram Daniel e seus companheiros em
Babilônia?
Atuaram de forma excelente, exaltando e glorificando
o Deus Todo-Poderoso.
4 - Fale da intervenção de Daniel na cultura
babilônica.
Daniel não se deixou enlaçar pela cultura
babilônica nem pelo charme do politicamente correto.
5 - Qual a obrigação de um político cristão ante as
crises?
Orar e anunciar que Jesus Cristo é o caminho, a
verdade e a vida e que bem-aventurada é a nação cujo Deus é o Senhor.
Referências Utilizadas no Estudo
Bíblia Sagrada - Thompson - Edição Contemporânea - Editora VIDA, 2000
Revista Lições Bíblicas Adultos - 3 Trimestre 2016 - Editora CPAD, 2016, p.xx-xx
Bíblia Sagrada - Thompson - Edição Contemporânea - Editora VIDA, 2000
Revista Lições Bíblicas Adultos - 3 Trimestre 2016 - Editora CPAD, 2016, p.xx-xx
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