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domingo, 30 de dezembro de 2018

Lição 1 – Batalha Espiritual – A Realidade não Pode ser Subestimada

 Aula Presencial dia 6 de Janeiro de 2019 


Estimado professor,   acredito que já tenha percebido que nosso SLIDE semanal traz uma abordagem DETALHADA de todos os pontos abordados na lição. É um resumo da lição fazendo uso de uma metodologia moderna de ensino,  tornando-o mais eficiente e efetivo. Aplica-se ao conteúdo da lição, ilustrações com figuras relacionadas com cada tópico a ser ensinado.  
Baixe o Slide no formato desejado, Tenha liberdade de cortar, alterar e 
adicionar conteúdo para uso na sua EBD. 


OBJETIVOS GERAL
Expor a realidade bíblica da Batalha Espiritual, identificando as crenças errôneas de uma pseudobatalha espiritual.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1 - Apresentar o conceito de Batalha Espiritual, ressaltando sua realidade bíblica e distorções;
2 - Pontuar as principais "crenças" da pseudobatalha espiritual;
3 - Desconstruir por meio da análise bíblica as "crenças" da pseudobatalha espiritual.

 TEXTO ÁUREO 
"Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca." (Mateus 26.41) 

 VERDADE PRÁTICA 
Batalha Espiritual é uma realidade bíblica que consiste na luta contínua da Igreja contra o reino das trevas.

HINOS SUGERIDOS DA HARPA CRISTÃ

28 - Deus vai te Guiar

270 - Louvando ao Nosso Criador

305 - Campeões da Luz







                                                                        1 Pedro 5.5-9                                                                            
5 - Semelhantemente vós, jovens, sede sujeitos aos anciãos; e sede todos sujeitos uns aos outros e revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.
6 - Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que, a seu tempo, vos exalte,
7 - lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.
8 - Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;
9 - ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo.
                                                                                                                                                                           



IMPORTANTE
Apresento neste BLOG os comentários como 
professor de EBD em cima dos tópicos da Revista do ALUNO 
NÃO APRESENTAREI O CONTEÚDO COMPLETO DA REVISTA
TENHA SUA REVISTA EM MÃOS E FAÇA UM BOM ESTUDO !



                                                   

INTRODUÇÃO
A Batalha Espiritual é o tema do trimestre que estamos iniciando. A Bíblia faz menção ao assunto. Mas existe uma onda extravagante da década de 60 que tenta se passar por Batalha Espiritual.
A presente Lição apresenta o equilíbrio doutrinário que servirá como ajuda para ninguém subestimar o assunto.

Olá povo de Deus, Feliz 2019, vamos iniciar o novo trimestre estudando sobre Batalha Espiritual, fala-se tanto no meio evangélico sobre isso, não é mesmo ? É um assunto importante porque ao mesmo tempo que a Batalha Espiritual existe e não deve ser subestimada, há também uma teologia desequilibrada a respeito deste assunto que gera muitas controvérsias. Muitas pessoas afirmam que demônios não existem, que o inferno não existe,  e afirmam subestimando uma possível Batalha Espiritual. O Apóstolo Paulo advertiu: "...para que não sejamos vencidos por Satanás, porque não ignoramos as suas ardilezas" (2Co 2.10,11).
Como todo ensino controverso, a Teologia da Maldição Hereditária foi concedida a partir da má interpretação bíblica, e faz parte de um pacote de novidades que surgem periodicamente em nosso meio, é como um novo produto no mercado. E, muitas vezes, por encontrar terreno apropriado, essas novidades acabam enraizando, criando sérios problemas para a vida da Igreja.
(Revista Editora Betel Adultos - Pr.Lourival Dias Neto - 2002 - pág.18).

Quando estamos tratando do assunto Batalha Espiritual, existem dois extremos que devemos evitar, a saber
1) Indiferença: Desinteresse pelo assunto, isso traz um sério risco da pessoa sofrer ações do mal em suas vidas por falta de discernimento.
2) Fascínio: Há pessoas que vivem achando que na vida tudo é guerra espiritual, esse fascínio de que tudo é demônio pode levar a pessoa à nunca corrigir os seus problemas de caráter e nunca se desviar do caminho mal (Sl 1.1,2). Valorizam exageradamente o tema, a ponto de adotarem elementos supersticiosos à fé cristã (At 17.22).(Revista Editora Betel Adultos - Pr.Lourival Dias Neto - 2002 - pág.18).

I – A BATALHA ESPIRITUAL

1. Conceito de Batalha Espiritual.
Os demônios existem; eles são reais e manifestam-se da várias maneiras, em princípio, nas pessoas possessas, e tais espíritos precisam ser expulsos.
Os cristãos se opõem a essas forças malignas pela pregação do evangelho, a oração e o poder da Palavra de Deus. 
A essa oposição dos crentes denominamos "Batalha Espiritual".

A Bíblia expõe tal batalha.
Jó foi afligido (Jó 1.6-12), o homem de Gadara estava possesso por uma legião de demônios e Jesus os expulsou (Lc 8.26-39). Em outra oportunidade, expulsou também da vida de uma mulher sete demônios (Lc 8.2), havia uma outra mulher há dezoito anos sofrendo como prisioneira de Satanás e Jesus a libertou (Lc 13.10-17). Paulo também, no exercício de seu ministério, deparou com pessoas possessas (At 16.16-18). Ainda hoje a Igreja luta contra o reino das trevas (Ef 6.12).
Uma vez que a Bíblia trata da existência de uma intensa batalha envolvendo o reino de Deus e o reino da Trevas, não podemos ficar alheios a esse assunto. Primeiro, porque nós estamos envolvidos, e qualquer cristão pode atestar essa realidade nas suas próprias experiências (2Co 12.7). Segundo, porque é nossa missão contribuir para a libertação espiritual de outras pessoas (Mt 10.1,8; Mc 16.17).
(Revista Editora Betel Adultos - Pr.Lourival Dias Neto - 2002 - pág.18).

2. Uma Realidade Bíblica.
O crente sofre por causa do nome de Jesus. Esse sofrimento resulta da nossa contínua luta espiritual contra o pecado e contra o indiferentismo religioso.

A Batalha Espiritual é uma realidade em nosso contexto.
O Brasil é um terreno fértil para a manifestação das forças do mal. 
Primeiro, a formação étnica e cultural da nação abre espaço para todo tipo de manifestação e invocação de demônios. 
Segundo, apesar do crescimento do Evangelho, o país ainda hoje, recebe o título de uma das maiores nações espíritas do mundo.
Terceiro, vivemos em um país onde grande parte da mídia nacional dá espaço, valorizando e divulgando, toda forma de culto e invocação de demônios. É necessário orar pelo Brasil (2Tm 2.1-5).

Uma realidade na experiência pessoal
Quem de nós não é alvo dos constantes ataques de Satanás ? Se há uma coisa certa, é que, ele nunca desistiu de nós. O grande aviso foi dado por Pedro: "Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo" (1 Pedro 5.8,9).
O apóstolo Paulo enfrentou na sua vida constantes ataques de Satanás (2co 12.7), foi certa vez impedido de visitar Tessalônica (I Ts 2.18). O crente, no entanto, não precisa temer as forças do mal, pois sua vida está guardada em Cristo (Colossenses 3.3).
(Revista Editora Betel Adultos - Pr.Lourival Dias Neto - 2002 - pág.19).

3. O que não é Batalha Espiritual.
Alguns chamam de "Batalha Espiritual" um modelo não bíblico e nocivo à fé cristã, ensinando doutrinas próximas do ocultismo contemporâneo:
1 - Doutrina dos Espíritos Territoriais
2 - Maldição Hereditária ou de Família

II – PRINCIPAIS CRENÇAS DA PSEUDOBATALHA ESPIRITUAL

1. Mapa Espiritual.
A doutrina consiste na crença de que Satanás designou seus correligionários para cada país, região ou cidade. Segundo eles, o evangelho só pode prosperar nesses lugares quando alguém cheio do Espírito Santo, expulsar esse espírito maligno.
Os Espíritos Territoriais são identificados por nomes que eles mesmos teriam revelado, com as respectivas regiões que eles supostamente comandam.
Os promotores desta "doutrina" apoiam-se nos seguintes textos bíblicos:
"Mas o prínci­pe do reino da Pérsia me resistiu durante vinte e um dias. Então Miguel, um dos príncipes supremos, veio em minha ajuda, pois eu fui impedido de continuar ali com os reis da Pérsia..." (Daniel 10.13-20)
"E implorava a Jesus, com insistência, que não os mandasse sair daquela região. (Marcos 5.10) 

2. A Maldição Hereditária.
A doutrina resume-se nisso: se uma pessoa tem problemas com adultério, pornografia, divórcio, alcoolismo ou tendências suicidas é porque, no passado, alguém de sua família, não imposta se avós, bisavós ou tataravós, teve esse problema.
Desse modo, a pessoa afetada pela maldição hereditária deve, em primeiro lugar, descobrir em que geração seus ancestrais deram lugar ao Diabo. Uma vez descoberta a tal geração, pede-se perdão por ela, e, dessa forma, a maldição de família será desfeita.
Os promotores desta "doutrina" apoiam-se no seguinte texto bíblico:
Deus afirma visitar "a maldade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem" (Êx 20.5, Dt 5.9).
No terceiro tópico desta lição, vamos fazer a refutação desta doutrina, abaixo vamos refletir um pouco com o Pr. Lourival Dias Neto (Revista Editora Betel - 2002 - pág.14-16), vejamos :

A Responsabilidade é Individual
Que culpa tem a pessoa pelos pecados que os seus antepassados praticaram ? Deveriam ler a Bíblia, pois ela ensina que a responsabilidade é individual (Ez 18.20). Ao contrário, é preciso que ela creia no poder da salvação, que quebra todas as maldições (Rm 8.1).

a) Mania de Transferência
Em Ezequiel 18.1-4, o profeta exorta o povo a tomar consciência da individualidade na responsabilidade pelo pecado. Ele descreve nesta profecia três gerações para mostrar que cada uma sofreu pelos seus próprios pecados. Entretanto, o homem sempre foi buscar fora da sua vida as razões e os motivos de seus erros (Lm 3.39). Adão culpou Eva, que por sua vez culpou a serpente (Gn 3.12,13). Infelizmente a "teologia das maldições hereditárias" faz parte desta "maneira milenar".

b) O medo de assumir
O medo de assumir responsabilidades é uma das atitudes mais devastadoras da natureza humana (Gn 4.9; Js 7.10,11; 1Sm 13.11; 2Sm 12.5-7). Certamente aí reside a causa de tantas pessoas espiritualmente enfermas, que ao invés de crerem no poder de confissão como único caminho capaz de quebrar todas as maldições, ficam adiando a bênção do perdão (Hb 4.14-16).

c) A lei da semeadura
Paulo afirmou: "Não erreis; Deus não se deixa escarnecer; porque tudo que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna" (Gl 6.7,8). Quando o homem escolhe uma ação, ele escolhe também as conseqüências advindas dessa ação. Essa é a lei das semeadura, ou seja, a semente colhida terá sempre a natureza da semente semeada.

3. "Crente Endemininhados". 
O cristão pode ficar possesso por Espíritos Malignos ?
Afirmam que o Espírito Santo habita no Espírito Humano no processo da salvação; e que os espíritos imundos "estão relegados à Alma e ao Corpo do cristão.
Os promotores dessa doutrina costumam apelar para o estado psicológico de Saul depois que ele se afastou de Deus (1Sm 16.14; 18.10; 19.9), também citam o caso de Judas Iscariotes (Lc 22.3), além de Ananias e Safira (At 5.3).

III – VAMOS À BÍBLIA (Refutação)

Ninguém tem o direito de fazer o que quiser com a Bíblia. Vejamos, o que a Bíblia ensina nas passagens reivindicadas pelos líderes defensores dessa inovação:
1 - Mapeamento Espiritual
2 - Maldição Hereditária
3 - Possibilidade do Cristão ser possesso

1. Sobre o Mapeamento Espiritual.
Daniel 10.13 fala sobre o "príncipe do reino da Pérsia" 
Daniel 10.20 fala sobre o "príncipe da Grécia"
O texto fala de guerra angelical, e não há indícios da presença humana.

Marcos 5.10 fala que o gadareno rogava-lhe para que não os enviasse para fora da província, porque Jesus havia mandado os espíritos para o abismo.
Essa foi a razão dos espíritos malignos pedirem para ficar na região; não se refere portanto, a espíritos territoriais.

2. Sobre a Maldição Hereditária.
O texto de Êx 20.5; Dt 5.9, onde Deus afirma visitar "a maldade das pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem" não podem se aplicar à doutrina da maldição hereditária porque, quando alguém se converte a Cristo, deixa de aborrecer a Deus; Espíritos Familiares, esta expressão também é uma fraude.
Vamos refutar esta questão utilizando o texto bíblico abaixo :

Ezequiel 18.19-24
19 - Mas dizeis: Por que não leva o filho a iniquidade do pai ? Porque o filho fez o que era reto e justo, e guardou todos os meus estatutos, e os praticou, por isso, certamente, viverá.
20 - A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai, a iniquidade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a perversidade do perverso cairá sobre este.
21 - Mas, se o perverso se converter de todos os pecados que cometeu, e guardar todos os meus estatutos,  e fizer o que é reto e justo, certamente, viverá; não será morto.
22 - De todas as transgressões que cometeu não haverá lembrança contra ele; pela justiça que praticou, viverá.
23 - Acaso, tenho eu prazer no morte do perverso ? diz o Senhor Deus; não desejo eu, antes, que ele se converta dos seus caminhos e viva ?
24 - Mas, desviando-se o justo da sua justiça e cometendo iniquidade, fazendo segundo todas as abominações que faz o perverso, acaso, viverá ? De todos os atos de justiça que tiver praticado não se fará memória; na sua transgressão com que transgrediu e no seu pecado que cometeu, neles morrerá.

A Maldição Hereditária como engano doutrinário.
Esse ensino diz que qualquer pessoa, mesmo aquelas já convertidas a Cristo, que carregam consigo certos problemas, não conseguirão se libertar deles, se não quebrar as maldições das gerações passadas (Ez 18.20). Se acontecer na vida da pessoa ou de sua família problemas, porque os seus ancestrais deram lugar ao diabo, e agora a sua família está sob "a maldição hereditária", entretanto, a Bíblia afirma, que os que estão em Cristo Jesus, são novas criaturas: as coisas velhas ficaram para trás (2Co 5.17).
(Revista Editora Betel Adultos - Pr.Lourival Dias Neto - 2002 - pág.14).

A Punição dos pecados dos pais nos filhos
O texto mencionado acima é um dos textos prediletos dos pregadores que ensinam sobre a crença na maldição hereditária. No entanto, no texto o que está em foco não são maldições hereditárias e sim os efeitos do pecado. A Bíblia deixa muito claro que a responsabilidade pelos pecados e individual (Ez 18.1-4).
(Revista Editora Betel Adultos - Pr.Lourival Dias Neto - 2002 - pág.14).

Doenças como Maldição Hereditária
Assim, se uma pessoa é acometida de certa enfermidade, como câncer, por exemplo, é porque essa doença se fez presente em gerações passadas, é uma maldição herdada que precisa se quebrada. Jesus certa vez foi arguido pelos seus discípulos sobre um determinado cego de nascença, e respondeu: "Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele às obras de Deus" (Jo 9.2,3).
(Revista Editora Betel Adultos - Pr.Lourival Dias Neto - 2002 - pág.14).

Maldição de nomes próprios
Outra crença desta teologia é de que há nomes próprios cujos significados são carregados de uma carga negativa muito grande, e uma vez que se dá um desses nomes a uma pessoa, o mesmo pode se constituir em fator de maldição na vida dela. Há inúmeros nomes na Bíblia cujos significados não corresponderam àquilo que as pessoas foram na prática: Absalão - pai da paz; Judas - Louvor; Apolo - nome de um deus da mitologia grega. O que faz o nome é o caráter da pessoa. Um dia, todos os salvos terão um novo nome (Ap 2.17).
(Revista Editora Betel Adultos - Pr.Lourival Dias Neto - 2002 - pág.14).


                                   G12 - M12 - MDA - IGREJA EM CÉLULAS
Sempre que vou falar sobre este segmento evangélico, visto que se trata da mesma onda ou visão com algumas variantes, gosto de frisar que nunca contestei esta onda na questão de forma ou estratégia de ganhar almas. Nem gostaria de generalizar todas as igrejas adeptas desta nova visão, todavia, contudo, uma grande parte das igrejas evangélicas deste segmento fazem uso de alguns desvios doutrinários.
Para se encaixar dentro da visão a pessoa tem que passar por várias etapas:
1) "Pré-Encontro", realizado no templo ou na célula, onde a pessoa recebe orientações para o encontro.
2) "Encontro", um retiro espiritual de três dias em uma chácara onde só podem participar as pessoas que já passaram pelo pré-encontro.
A ênfase das ministrações está nas áreas de arrependimento, quebra de maldições, cura interior e batismo no Espírito Santo.
No encontro, a pessoa também toma conhecimento da visão. 
3)  "Pós-Encontro",  realizado no templo ou em outro lugar conveniente com objetivo de ensinar às pessoas a lidar com os contra-ataques de Satanás.
Até aqui, não vemos nenhum desvio doutrinário, não é mesmo ? Ao não ser pelo fato de alguns irmãos serem discriminados (1Co 1.10) por não querer passar por estas três etapas ao querer congregar em igrejas com esta visão.
Métodos Antibíblicos : Algumas dessas igrejas adeptas desta visão fazem uso de Métodos Antibíblicos que são utilizados nos "Encontros" que fogem totalmente aos padrões bíblicos e que são motivos de questionamentos. Dentre eles, a "Cura Interior" que envolve regressão psicológica, atividade que só pode ser exercida por profissionais da área de psicologia, mesmo assim com riscos para a pessoa. Todos nós precisamos de saúde espiritual, porém ela não depende de nenhum ritual, conforme (Ef 2.4-6).
Métodos Estranhos : Ainda faz parte dos rituais do "Encontro", a pessoa escrever os pecados em pedaços de papel e depois queimar em uma fogueira acesa para este fim. Esta prática procura anular a eficácia do sangue de Jesus: "Mas, se andarmos na luz, como Ele na luz está temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado" (1Jo 1.7). O interessante é que pessoas evangélicas de outras denominações são submetidas ao mesmo processo de uma pessoa que ainda não está convertida. 
Desvios Doutrinários : Desvia-se da doutrina é deixar de ensinar e trilhar na boa doutrina e escolher caminhos próprios de interpretação (Tt 2.1). Na medida em que as práticas adotadas nos encontros exigem da pessoa: 
a) quebra de maldição hereditária
b) regressão psicológica
c) escrever pecados em pedaços de pape e queimá-los,
todo o passado da vida cristã é desconsiderado. Quanto a isto a Bíblia nos ensina que o nosso passado foi esquecido por Deus em Cristo, quando o confessamos (Hb 8.12; 10.14,17).

O PARECER DA CONAMAD (Convenção AD Ministério Madureira)
Sobre G12 - M12 - MDA - IGREJAS EM CÉLULAS

a) Quanto a Cura Interior
O grupo utiliza-se de hipnose e aplica a técnica de regressão etária para ensinar aos que participam do encontro a liberação de perdão contra ofensas recebidas desde a fase embrionária, ao pai, à mãe, aos irmãos, aos familiares e até mesmo a Deus. A Cura Interior que nós cremos e a Bíblia respalda é aquela operada pelo Espírito Santo (Jo 16.8-13; Rm 8.1; 1Co 2.16; Fp 3.12-14; Hb 4.12 e 9.14), onde não precisa da ajuda do homem.
b) Quebra de Maldição
De acordo com o manual que rege os encontros, eles usam citações bíblicas (Êx 20.1-5) sobre o tema, e dizem: "a maldição é a permissão dada ao Diabo para causar danos à vida das pessoas". Caem em contradição na mesma referência bíblica, pois o versículo 5, na parte b, afirma que é o próprio Deus quem amaldiçoa. Fica, portanto bem claro que a liderança do movimento não aprecia os princípios da hermenêutica. Cristo anulou na cruz todo o efeito de nossos pecados, quando de nossa entrega incondicional a Ele (Pv 3.33; 2Co 5.17; Cl 2.14; Gl 3.13; Hb 7.25).
c) A fogueira para queimar pecados
Eles registram os seus pecados em uma folha de papel, e esta é lançada, posteriormente, em uma fogueira preparada previamente. No momento de tal ação dizem: "estão anulado todos os argumentos sobre a minha vida"; "e deve-se cantar um hino de vitória". A doutrina da salvação é por si mesma completa, sendo desnecessário inovações (fogueira, etc.), pois pelo sangue de Jesus "a obra redentora" foi consumada (Jo 19.30; At 20.28; Hb 10.14; 1Jo 1.7; Ap 5.9).
(Revista Editora Betel Adultos - 2002 - Pr. Lourival Dias Neto - Pág.22-24)

3. Sobre a possibilidade de o cristão ser possesso.
Como vimos anteriormente citam Saul, Judas Iscariotes, Ananias e Safira como crentes possessos.

Sobre Saul :  Saul estava desviado nessa época (1Sm 15.13)
Sobre Judas Iscariotes Quem disse que Judas Iscariotes era um cristão ? Jesus disse: "Não vos escolhi a vós os doze ? E um de vós é um diabo. E isso dizia ele de Judas Iscariotes" (Jo 6.70,71).
Sobre Ananias e Safira E, quanto a Ananias e Safira, a bíblia declara que eles mentiram ao Espírito Santo, e não que ficaram possessos.

Vejamos alguns versículos que nos afirma que o Cristão não fica possesso de demônios:
"Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado; antes, aquele que nasceu de Deus o guarda, e o Maligno não lhe toca" (1 João 5.18).
"Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus..." (1 Pedro 2.9).
"Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós" (1 Coríntios 3.16);

Um dos grandes desafios na área de Batalha Espiritual é saber separar as diversas formas de Satanás agir. Sabemos que até em anjo de luz ele se transfigura (2Co 11.14). Algumas questões têm suscitado muitas dúvidas em alguns crentes:
Pode um cristão se possesso ?
O que é uma opressão maligna ?
Como e quem pode expulsar demônios ?
Vejamos o que a Bíblia diz a respeito desses assuntos.

Pode um cristão ser possesso ?
Crente nascido de novo, que já renunciou uma vida de pecados e agora vive para Deus, não pode ficar possesso (1Jo 5.18), isso porque, o crente é habitação e santuário do Espírito Santo (1Co 6.19,20). Não há concórdia entre Cristo e Belial, afirma o apóstolo Paulo (2Co 6.15).

O que é uma opressão maligna ?
A palavra opressão significa: ato de oprimir, carregar com peso, apertar, comprimir, afligir. São estas as atitudes do inimigo em relação aos crentes: Todo crente precisa ter consciência de que por trás de uma vida santa e piedosa há sempre perseguições (2Tm 3.12).

Como Expulsar demônios ?
O maior poder de Satanás está na mentira (Jo 8.44; Rm 1.21). Portanto a melhor arma contra Satanás é a verdade: (Jo 8.32). Assim, qualquer crente cheio do Espírito Santo pode exercer autoridade sobre os demônios (Lc 9.11) e expulsá-lo em nome de Jesus.(Revista Editora Betel Adultos - Pr.Lourival Dias Neto - 2002 - pág.20).

Diferença de Possessão e Opressão
Possessão é diferente de opressão. 
Possessão é o agir do diabo dentro de uma pessoa. Só acontece com alguém que está possuída pelo demônio.
Opressão é o diabo agir do lado de fora de alguém. A pessoa oprimida não está possuída pelo diabo. O cristão pode ser oprimido pelo diabo, mas nunca possuído (1Jo 5.18).
Atentando para o caso de Jó, percebemos que o diabo tinha permissão para destruir seus bens e saúde, mas não podia entrar nele (Jó 1.12).
Algumas pessoas podem ser oprimidas tão fortemente que aparentam estar possuídas. É fundamental discernir a diferença para poder ajudá-las com eficiência (1Jo 4.1).
Embora alguns usem óleo da unção, palavras-chaves e mesmo algumas invenções, não existe arma mais poderosa contra os males espirituais do que o nome de Jesus. Não há nome mais poderoso do que o nome de Jesus (Fp 2.9-11).
(Revista Central Gospel - Nr.9 - Ano 2 - Pr. Dr. Silmar Coelho).

4. O Homem segunda a Bíblia.
Jesus disse que "um espírito não tem carne nem ossos" (Lc 24.39). Se o espírito não tem carne nem ossos, logo se conclui que não é verdade que o homem seja um espírito. A Bíblia declara que Deus formou "o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente" (Gn 2.7). Isso mostra que o ser humano é uma combinação do pó da terra com o sopro de Deus. 0 Senhor Jesus se fez homem, pois "o verbo se fez carne" (Jo 1.14).

CONCLUSÃO
Há necessidade de equilíbrio para que os exageros dessas aberrações doutrinárias não levem o crente ao ceticismo, porque a batalha espiritual existe e ninguém deve subestimá-la. Os fatos estão registrados na Bíblia, e nenhum cristão ousa negar essa realidade. Por outro lado, os crentes devem ter maturidade suficiente para não entrar no fanatismo, mas discernir entre o que é verdadeiramente espiritual e o que é manipulação esotérica.
Evitar sempre os exageros, e procurar conhecer o mundo espiritual à luz da Bíblia, são os primeiro passos para que não se cometam aberrações quando o assunto é Batalha Espiritual. A finalidade com que estudamos esta lição é exatamente para podermos estabelecer um ponto de equilíbrio que nos dê uma compreensão teológica sobre guerra espiritual. Que Deus use cada um de seus filhos para a obra de libertação que Ele quer realizar, principalmente na vida daqueles que ainda não o conhecem.(Revista Editora Betel Adultos - Pr.Lourival Dias Neto - 2002 - pág.20).

PARA REFLETIR
A respeito de "Batalha Espiritual-A Realidade não Pode Ser Subestimada",responda:

•  Os cristãos se opõem às forças malignas; como denominamos essa oposição dos crentes?
A essa oposição dos crentes denominamos "Batalha Espiritual".

•  Em que se baseia a doutrina do mapeamento espiritual?
A doutrina consiste na crença de que Satanás designou seus correligionários para cada país, região ou cidade.

•  Por que as palavras do segundo mandamento do Decálogo não se aplicam à doutrina da maldição hereditária?
Essas palavras não podem se aplicar à doutrina da maldição hereditária porque, quando alguém se converte a Cristo, deixa de aborrecera Deus.

•  Qual a promessa do crente em Jesus que ele tem em Deus?
O crente em Jesus tem a promessa de Deus de que "o maligno não lhe toca" (1 Jo 5.18).

•  O que se conclui do fato de o espírito não ter carne nem ossos?
Se o espírito não tem carne nem ossos, logo se conclui que não é verdade que o homem seja um espírito.

BIBLIOGRAFIA
Bíblia Sagrada - Thompson - Edição Contemporânea - Editora VIDA, 2000
Fonte: CPAD, Revista, Lições Bíblicas Adultos, Batalha Espiritual, O povo de Deus e a Guerra contra as Potestades do Mal, Comentarista Pr. Esequias Soares, 1 Trimestre 2019.

                              AGORA VAMOS A VÍDEO AULA SOBRE ESTA LIÇÃO.  TENHA BOM ESTUDO !                             










                                                                                                                                                                            
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Olá, estimado professor, segue abaixo material de apoio que o mesmo possa adicionar mais conteúdo para a sua aula.

Programa Vejam Só
Debate : Maldição Hereditária

Programa Vejam Só
Debate : O Salvo pode ficar endemoninhado

Programa Vejam Só
Debate : Mapeamento Espiritual


O Perigo da Valorização dos Demônios
Uma posição perigosa é emprestar valor demasiado aos demônios, mania que muitos crentes têm, para todos os fatos e infortúnios da vida (Ef 4.27). É preciso ter muito cuidado, principalmente com a literatura nesta área, hoje, muito explorada e às vezes sem o devido conteúdo bíblico. Examinaremos três situações preocupantes, quando o assunto é a valorização dos demônios.
a) A preocupação na liturgia do Culto
Em Atos 2.42-47, temos os registros das primeiras atividades da Igreja Primitiva. 
O culto naquela Igreja contemplava, prioritariamente o ensino da Palavra, com ênfase na Doutrina dos Apóstolos. Isso fazia aquela Igreja atrativa, caindo na graça do povo. No entanto, vivemos hoje uma situação, em que muitas igrejas mudaram a centralidade de seus cultos. Dá-se exagerada importância a batalha espiritual, como se o culto fosse do seu início ao fim uma disputa entre as forças do mal, amarrando todos os demônios (Rm 16.20).
b) Nas circunstâncias da vida
É preciso de uma vez por todas, saber discernir entre as obras da carne e as ações do inimigo (1Jo 4.1). Existem muitos crentes que interpretam aquilo que fazem de errado como se fossem demônios, quando na verdade são atitudes carnais (Gl 5.19-21).
c) A falta de apoio bíblico
Existem algumas práticas adotadas pelos pregadores e alguns escritores de batalha espiritual que são questionáveis à luz da Bíblia. Uma delas diz respeito à exorcização, na hora de expulsar o demônio a pessoa fica tentando manter diálogo e ordenando a sua manifestação. Não vamos encontrar Jesus ensinando e nem praticando este tipo de exorcismo, ao contrário, a sua presença era o bastante para que eles se manifestassem (Mc 1.23-27). Os apóstolos, também não adotaram tal prática, o exemplo é de Paulo na cidade de Filipos (At 16.16-18.
(Revista Editora Betel Adultos - 2002 - Pr.Louvival Dias Neto - Pág.20).