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domingo, 28 de janeiro de 2018

Lição 5 - Cristo é Superior a Arão e à Ordem Levítica

 Aula Presencial dia 4 de fevereiro de 2018 


Estimado professor,   acredito que já tenha percebido que nosso SLIDE semanal traz uma abordagem DETALHADA de todos os pontos abordados na lição. É um resumo da lição fazendo uso de uma metodologia moderna de ensino,  tornando-o mais eficiente e efetivo. Aplica-se ao conteúdo da lição, ilustrações com figuras relacionadas com cada tópico a ser ensinado.  Faça bom uso !  Baixe o Slide no formato desejado, Tenha liberdade de alterá-lo, Divulgue e Compartilhe !











OBJETIVOS GERAL
Pontuar o sacerdócio do Senhor Jesus como superior à ordem levítica e que, por isso. Ele teve autoridade para inaugurar uma nova ordem.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1 - Demonstrar biblicamente a natureza da superioridade do sacerdócio de Jesus Cristo;
2 - Ensinar que o sacerdócio de Cristo foi superior quanto ao serviço; 
3 - Expressar a importância teológica do sacerdócio do Senhor Jesus.

  TEXTO ÁUREO 
"Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, 
Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos
 firmemente a nossa confissão." (Hb 4.14)

VERDADE PRÁTICA 
Como Filho de Deus e Sumo Sacerdote, 
Jesus intercede eficazmente por sua Igreja.

 PONTO CENTRAL 
Enquanto Josué proporcionou um descanso terreno, temporário e incompleto para Israel, Jesus Cristo proveu um descanso celestial, eterno e completo para a Igreja.

HINOS SUGERIDOS DA HARPA CRISTÃ

152 - Vencendo em Jesus

291 - A Mensagem da Cruz

402 - Ao Gólgota





Hebreus 4:14-16
14 Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão.
15 Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.
16 Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.

Hebreus 5:1-14
1 PORQUE todo o sumo sacerdote, tomado dentre os homens, é constituído a favor dos homens nas coisas concernentes a Deus, para que ofereça dons e sacrifícios pelos pecados;
2 E possa compadecer-se ternamente dos ignorantes e errados; pois também ele mesmo está rodeado de fraqueza.
3 E por esta causa deve ele, tanto pelo povo, como também por si mesmo, fazer oferta pelos pecados.
4 E ninguém toma para si esta honra, senão o que é chamado por Deus, como Arão.
5 Assim também Cristo não se glorificou a si mesmo, para se fazer sumo sacerdote, mas aquele que lhe disse: Tu és meu Filho, Hoje te gerei.
6 Como também diz, noutro lugar: Tu és sacerdote eternamente, Segundo a ordem de Melquisedeque.
7 O qual, nos dias da sua carne, oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao que temia.
8 Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu.
9 E, sendo ele consumado, veio a ser a causa da eterna salvação para todos os que lhe obedecem;
10 Chamado por Deus sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque.
11 Do qual muito temos que dizer, de difícil interpretação; porquanto vos fizestes negligentes para ouvir.
12 Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus; e vos haveis feito tais que necessitais de leite, e não de sólido mantimento.
13 Porque qualquer que ainda se alimenta de leite não está experimentado na palavra da justiça, porque é menino.
14 Mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm os sentidos exercitados para discernir tanto o bem como o mal.



Segunda-Feira –  Hebreus 4:14 
Jesus, Sumo Sacerdote qualificado para representar 
os homens diante de Deus
4 : 14  Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão.

Terça-Feira –  Hebreus 4:15 
Jesus, Sumo Sacerdote identificado com a condição humana
4 : 15  Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.
  
Quarta-Feira –  Hebreus 5:4 
Jesus, Sumo Sacerdote e ministro do santuário
5 : 4  E ninguém toma para si esta honra, senão o que é chamado por Deus, como Arão.

Quinta-Feira –   Hebreus 5:7 
Jesus, o Sumo Sacerdote de vida santa
5 : 7  O qual, nos dias da sua carne, oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao que temia.

Sexta-Feira –  Hebreus 5:8; 12:28 
Jesus, o Sumo Sacerdote obediente e submisso que nos ensina
5 : 8  Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu.
12 : 28  Por isso, tendo recebido um reino que não pode ser abalado, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente, com reverência e piedade;

Sábado –  Hebreus 5:9-14 
Jesus, o Sumo Sacerdote transcendente e necessário
5 :9  E, sendo ele consumado, veio a ser a causa da eterna salvação para todos os que lhe obedecem;
5 :10  Chamado por Deus sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque.
5 :11  Do qual muito temos que dizer, de difícil interpretação; porquanto vos fizestes negligentes para ouvir.
5 :12  Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus; e vos haveis feito tais que necessitais de leite, e não de sólido mantimento.
5 :13  Porque qualquer que ainda se alimenta de leite não está experimentado na palavra da justiça, porque é menino.
5 :14  Mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm os sentidos exercitados para discernir tanto o bem como o mal.

                                                   
  
INTRODUÇÃO
A doutrina do sacerdócio de Jesus começa a ser exposta a partir de Hebreus 4.14-16. Nessa seção o autor apresenta Jesus como "o grande sumo sacerdote que penetrou os céus". Jesus, portanto, era um Sumo Sacerdote grandioso, misericordioso e compassivo. Na seção de Hebreus 5.1-10, o autor sacro apresenta de forma detalhada uma discussão sobre as atribuições e qualificações do sacerdócio. A intenção dele é mostrar que o sacerdócio de Jesus superou o sacerdócio arônico e a ordem levítica em grandeza e qualificação. Os sacerdotes humanos eram cobertos de fraquezas e defeitos e, por isso, pouco podiam fazer pelos homens. Todavia, Jesus, como Sumo Sacerdote, era de uma ordem superior e perfeita e, por conta disso, capaz de condoer-se e socorrer os que a Ele recorrem. Por fim, o autor finaliza censurando os crentes pela ignorância deles frente a uma doutrina de tão grande relevância.

Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão (Hb 4:14)
Cristo é superior aos sacerdotes, e seu sacerdócio é superior ao sacerdócio dos antigos sacerdotes. Para os judeus, o sumo sacerdote era a mais alta autoridade religiosa na terra. O sumo sacerdote entrava sozinho no lugar Santíssimo do Templo, uma vez por ano, para fazer expiação pelos pecados de toda a nação (Lv 16). Como o sumo sacerdote, Jesus faz a mediação entre Deus e nós. Como representante da humanidade, Ele intercede por nós diante de Deus. Como representante de Deus, Ele nos assegura o perdão de Deus. Jesus tem mais autoridade do que os sumos sacerdotes judeus, porque Ele é verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem. Ao contrário dos sumos sacerdotes, que poderiam se apresentar diante de Deus somente uma vez por ano. Cristo está sempre à mão direita de Deus, intercedendo por nós. Ele está sempre disponível para nos ouvir quando oramos.
(Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - pág.1790).

Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado (Hb 4:15)
Jesus é como nós porque experimentou uma gama completa de tentações ao longo de sua vida, como um ser humano. Podemos ser confortados sabendo que Jesus enfrentou a tentação - Ele pode se solidarizar conosco. Podemos se encorajados sabendo que Jesus enfrentou a tentação sem ceder ao pecado. Ele nos mostra que não temos que pecar quando enfrentamos o engodo, sedutor da tentação. Jesus é o único ser humano perfeito que já viveu.
(Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - pág.1790).

Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno (Hb 4:16)
A oração é nossa abordagem a Deus, e devemos nos chegar a Ele com "confiança". Alguns cristãos se aproximaram de Deus humildemente, com a cabeça baixa, com medo de pedir que Ele supra suas necessidades. Outros oram de forma leviana, prestando pouca atenção àquilo que dizem. Aproxime-se de Deus com reverência, porque Ele é nosso rei. Mas também o faça com confiança porque Ele é seu Amigo e Conselheiro. 
(Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - pág.1790).

I - UM SACERDÓCIO SUPERIOR QUANTO A QUALIFICAÇÃO

1. Por representar melhor os homens diante de Deus.
O escritor de Hebreus mostra que o sumo sacerdote do Antigo Pacto era escolhido dentre seus pares (Hb 5.1). Com essa exposição o autor quer chamar a atenção para o mistério da encarnação, quando Deus se humaniza para tratar com os homens. Mesmo porque, como afirma certo teólogo, "é necessário que um homem seja escolhido para representar homens ao tratar dos pecados deles contra Deus". Jesus, nosso Sumo Sacerdote, é quem nos apresentou diante de Deus. Ao contrário do sacerdócio arônico, que oferecia ofertas e sacrifícios. Jesus ofereceu sua própria vida como oferta a Deus em nosso favor (Hb 4.14-16).


Deus ordena que Moisés separe Arão e seus filhos para o ministério sacerdotal.
O sacerdote deveria não somente pertencer à tribo de Levi, mas era preciso que fosse um descendente de Arão, que teve o privilégio de ser o primeiro sacerdote de Israel. Pertenciam à classe sacerdotal, os sacerdotes e também os levitas.
O sacerdócio de Arão apontava para Cristo, nosso Sumo Sacerdote Eterno (Hb 6:20). Arão era um ser humano e, portanto, um pecador que carecia de se apresentar diante de Deus com sacrifícios pelos seus próprios pecados. Mas Cristo é perfeito e seu sacrifício por nós foi único, completo e aceito pelo Pai.
(Pr.Antonio Gilberto - Revista CPAD - 1T 2014 - página 79)

2. Por compreender melhor a condição humana.
Para melhor compreender a condição humana, o autor prossegue com sua exposição da função sacerdotal. O sumo sacerdote era alguém tirado de entre o povo e com a capacidade de compreender a condição humana. A palavra "compadecer-se" (Hb 5.2,3) traduz o termo grego metriopatheia, que significa escolher um meio termo a fim de se evitar os extremos. Um sacerdote que trabalhava com as exigências da Lei e, ao mesmo tempo com as fraquezas humanas, necessitava, a todo momento, evitar os extremos. Isso se tornava mais emblemático quando ele precisava fazer sacrifícios pêlos pecados alheios e os seus próprios. Ele não poderia ser complacente com o pecado nem tampouco agir com extrema severidade. Na mente do autor sagrado somente Jesus, o Sumo Sacerdote perfeito, pôde cumprir esse requisito.

3. Pela posição que exerceu.
Não era sumo sacerdote quem quisesse ser, mas aquele a quem o Senhor chamasse (Hb 5.4). O contexto deixa claro que a palavra "honra" tem o sentido de "cargo" ou "posição" e está relacionada ao ministério sacerdotal ao qual o Senhor delegou a alguém. Ser um ministro do altar era algo extremamente honroso, de grande importância e de muita responsabilidade. Tanto Arão como seus filhos foram escolhidos diretamente por Deus para esse ministério (Êx 28.1; SI 105.26). Jesus, nosso Sumo Sacerdote, em tudo foi superior e mais honrado do que Arão visto pertencer a uma ordem sacerdotal superior e haver sido enviado do céu para essa missão.

Sobre o texto grifado acima, quero fazer um comentário :

Quais eram as funções de um sacerdote?
Sua principal missão era apresentar o homem pecador diante de Deus santo.
Eram, especificamente, três as obrigações básicas do sacerdote:
(1) "santificar o povo, 
(2) oferecer dons e sacrifícios pelo povo
(3) e interceder pelos transgressores
Eles também atuavam como mestres da lei (Lv 10:10,11)
Os sacerdotes eram sustentados pelas ofertas e os sacrifícios levados ao tabernáculo. Viviam levados modo simples e dependiam única e exclusivamente da obediência e fidelidade do povo ao trazer seus dízimos (Nm 18:3-32).
(Pr.Antonio Gilberto - Revista CPAD - 1T 2014 - página 79)

Longe de fazer um comparativo do ofício de sacerdote do velho testamento com os cargos eclesiásticos da atual igreja, todavia, muitos lideres que vivem da obra de Deus com o dinheiro dos dízimos, o fazem sem maestria, sem os devidos cuidados e temor a Deus. Ao contrário dos sacerdotes que viviam uma vida simples, muitos lideres evangélicos, vivem como grandes empresários, políticos, recebendo altos salários digno de inveja de qualquer embaixador da republica.
Digno é o obreiro do seu salário, isso é bíblico, todavia, muitos não se constrangem no recebimento de seu contra-cheque altíssimo, de viver uma vida regalada, rodeada de seguranças, morando em residencia de alto padrão com motoristas de prontidão 24 horas por dia, helicóptero e avião a disposição, sem falar das viagens internacionais a todo momento sem necessidade, ou por necessidade pessoal e não para fazer a obra de Deus. (Tudo isso enquanto a obra missionária padece).
É bom destacar que a igreja não é uma empresa, infelizmente muitos já perderam o referencial do que é Igreja, são os vendilhões do Templo, enxergam a Igreja como fonte de lucro, como uma empresa da família, como um meio de chegar a fama e obter poder, como meio de alavancar seus parentes e amigos para a carreira política.
O que falar do nepotismo dentros das Igrejas ? Será que o favorecimento de parentes, amigos e bajuladores não tem prejudicado a nossa denominação ?
Antes para exercer o santo ministérios, a pessoa precisava ter o caráter regenerado pela mensagem do evangelho. Precisava ter chamada de Deus, e hoje ? Nunca estivemos com tantos obreiros despreparados, sem chamada, sem graça e conhecimento como nos dias atuais.  Misericórdia !
Tem muitos obreiros reprovados que foram ungidos por são filhos de pastores, outros porque são parentes, outros porque são bajuladores (tem muitos pastores que gostam de ser bajulados), infelizmente, outros porque são bons dizimistas e possuem altos salários no mercado de trabalho.
Essa é a igreja dos últimos dias, ou dos dias que precede a volta de Jesus Cristo !

Para ocupar o santo ministério é necessário ter as seguintes qualidades (Tm 3:1-7) :
(1) Ser irrepreensível
(2) Marido de uma só mulher
(3) Vigilante
(4) Sóbrio
(5) Hospitaleiro
(6) Apto para ensinar
(7) não dado ao vinho
(8) não espancador
(9) não cobiçoso de torpe ganância
(10) moderado, não contencioso, não avarento
(11) governe bem a própria casa tendo os filhos em sujeição, com toda modéstia
(12) que não seja novo na fé 
(13) não soberbo
(14) Tenha bom testemunho dos que estão fora da igreja
(Pr.Antonio Gilberto - Revista CPAD - 1T 2014 - página 78)

Os verdadeiro ministros da igreja são chamados e vocacionados pelo Senhor.
O ministério pastoral não é simplesmente um cargo ou uma forma de se alcançar status seja ele qual for. Muitos querem viver da obra e não para ela.
Quem exerce o santo ministério sem a direta chamada do senhor (o dono da obra) é um intruso e está profanando a obra de Deus.
(Pr.Antonio Gilberto - Revista CPAD - 1T 2014 - página 80)

II - UM SACERDÓCIO SUPERIOR QUANTO AO SERVIÇO 

1. Pela realeza e o propósito pelo qual viveu.
Em sua exposição sobre o sacerdócio de Cristo, o autor combina o Salmo 2.7 com o 110.4. Essas citações servem para o autor sacro argumentar a favor da filiação divina e da realeza do sacerdócio de Jesus. Respeitados especialistas em Antigo Testamento ressaltam que o tipo de "messias" que os judeus da época de Jesus esperavam era de natureza político-religiosa. Entretanto, os textos dos Salmos mostram que Jesus Cristo não era um messias político nem meramente religioso, mas o Messias aclamado por Deus em Salmos 2.7 e reconhecido pelo Pai como Sumo Sacerdote em Salmos 110.4: o Messias que os cristãos reconhecem como o Filho de Deus, Rei e Sumo Sacerdote do Novo Pacto. Nosso Cristo, mesmo sendo Filho de Deus, não glorificou a si mesmo nem tampouco buscou honra para si, mas exerceu o sacerdócio por meio da vontade do Pai (Fp 2.5-7).

Hebreus 5 salienta tanto a designação divina de Cristo quanto sua humanidade. O escritor usa dois versículos do Antigo testamento para mostrar a designação divina de Cristo: Salmo 2.7 e 110.4. Na época em que este livro foi escrito, eram os romanos que escolhiam o sumo sacerdote de Jerusalém. No Antigo Testamento, Deus escolheu Arão, e somente os descedentes de Arão poderiam ser sacerdotes. Assim como Arão, Cristo foi escolhido e chamado por Deus.
(Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - pág.1790).

Hebreus 5:6
Melquisedeque era um sacerdote de Salém (agora chamada de Jerusalém).
(Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - pág.1791).

2. Pela vida santa que possuía.
A primeira parte do versículo sete do capítulo cinco de Hebreus é usada pelo autor sacro para se referir à vida piedosa de Jesus. Intercessão, compaixão, oração e súplicas são qualidades presentes em um verdadeiro sacerdote. O autor destaca que os fatos por ele levantados aconteceram quando Jesus ainda exercia seu ministério terreno, revelando dessa forma o seu viver santo. Os intérpretes destacam que esses fatos estão relacionados com a oração de Jesus no Getsêmani (Mc 14.33-36), conforme narra os Evangelhos e serve para mostrar que um sacerdote assim, santo, piedoso e compassivo, é capaz de condoer-se das fraquezas humanas e dos que sofriam.

3. Pela submissão que demonstrou.
A expressão "foi ouvido quanto ao que temia" (Hb 5.7, ARC) é traduzida na Almeida Revista e Atualizada (ARA) como "tendo sido ouvido por causa da sua piedade". A razão da diferença nas traduções é a palavra eulabeia usada pelo autor. Essa palavra só aparece duas vezes no Novo Testamento grego e as duas ocorrências encontram-se em Hebreus: uma aqui no capítulo 5 e outra em Hebreus 12.28. Em Hebreus 12.28, tanto a ARC como a ARA traduzem como "reverência". Não há dúvida que este último sentido deve ser mantido aqui. Eulabeia, portanto, mantém o sentido de um temor piedoso e reverente. O viver temente de Jesus o conduziu a suportar o sofrimento em favor da humanidade e, dessa forma, a completar a obra expiatória em favor de todos.

III - UM SACERDÓCIO SUPERIOR QUANTO A IMPORTÂNCIA TEOLÓGICA

1. Uma doutrina transcendente.
A última parte da seção de Hebreus 5.11-14 forma um parêntese feito pelo autor para chamar a atenção da importância teológica que possuía essa doutrina — o sacerdócio de Jesus Cristo. A compreensão dessa doutrina era de suma importância para o viver cristão, mas a falta de crescimento por parte dos leitores tornava difícil para o autor torná-la compreendida. Era uma doutrina que transcendia em muito aqueles princípios formadores da fé cristã. Requeria maturidade, o que só teria sido possível se eles exercitassem suas mentes na meditação da Palavra.

2. Uma doutrina essencial.
Se por um lado essa doutrina era por natureza transcendente, por outro, formava o âmago da fé cristã. A sua compreensão traz substância à nossa fé. Não era de admirar que os hebreus estavam indolentes, desanimados e fracos. Não possuíam uma fé substancial (Hb 5.13,14). Quando não se tem maturidade suficiente na vida cristã fica difícil e, às vezes, impossível de se fazer escolhas acertadas.   

CONCLUSÃO
final do capítulo quatro de Hebreus e todo o capítulo cinco trazem aspectos relevantes sobre o sistema sacerdotal nos dias bíblicos. Vimos que o autor apresentou, primeiramente, as qualificações que eram exigidas para um sacerdote e depois as contrastou com o Sumo Sacerdote perfeito, Jesus. O Filho de Deus viveu toda a nossa condição humana e, como sacerdote perfeito, está habilitado para interceder por nós. Esta é uma doutrina que todos devemos conhecer bem.

PARA REFLETIR
A respeito de Cristo é Superior a Arão e à Ordem Levítica, responda:
Ao contrário do sacerdócio arônico, o que Jesus ofereceu?
Jesus ofereceu sua própria vida como oferta a Deus em nosso favor (Hb 4.14-16).
Por que Jesus, nosso Sumo Sacerdote, em tudo foi superior e mais honrado do que Arão?
Jesus, nosso sumo sacerdote, em tudo foi superior e mais honrado do que Arão visto pertencer a uma ordem sacerdotal superior e haver sido enviado do céu para essa missão.
Como foi estabelecido o sacerdócio de Jesus?
Jesus foi aclamado por Deus como Messias davídico (SI 2.7) e como sumo sacerdote (SI 110.4). Portanto, o sacerdócio de Jesus se dá em razão da sua filiação divina.
Quais as qualidades presentes em um verdadeiro sacerdote?
Intercessão, compaixão, oração e súplicas são qualidades presentes em um verdadeiro sacerdote.
Como seria possível chegar à maturidade cristã?
Exercitando a mente na meditação da Palavra.

BIBLIOGRAFIA
Bíblia Sagrada - Thompson - Edição Contemporânea - Editora VIDA, 2000
Fonte: CPAD, Revista, Lições Bíblicas Adultos, A Supremacia de Cristo - Fé, esperança e ânimo na Carta aos Hebreus, Comentarista Pr. José Gonçalves, 1 Trimestre 2018.

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INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Hebreus 4.14-16 talvez seja a passagem mais enfática acerca da perfeição do ministério sacerdotal de Jesus Cristo. Ali, o texto apresenta nosso Senhor como um sumo sacerdote capaz de compadecer-se de nossas fraquezas porque Ele havia sido tentado em tudo. Com base nesse fato que o autor aos Hebreus encoraja os cristãos: "Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, afim de sermos ajudados em tempo oportuno" (v.16). Encoraje sua classe a partir dessa Palavra!

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Filho e sacerdote (5.5,6).
O autor cita duas passagens. A primeira estabelece o direito de Jesus, na condição de filho, de ministrar no próprio céu (cf.8.3-6). A segunda, estabelece seu direito de servir na terra como Sumo Sacerdote. A razão pela qual é importante traçar o sacerdórcio de Jesus desde Melquisedeque é discutida no capítulo 7.
Obediência (5.7,8). Obedecer é responder de acordo com o pedido ou o comando de outra pessoa. Ambos os Testamentos deixam claro que a obediência a Deus cresce em direção ao relacionamento pessoal com Ele e é motivado pelo amor. Duas das mais importantes passagens das epístolas examinam a obediência de Cristo. Filipenses 2 focaliza a atitude de humildade e renúncia, expressas na encarnação de Cristo. E sua trajetória até a cruz. Essa passagem. Hebreus 5, discute o significado da obediência de Cristo. Ao aprender a obedecer ele estabeleceu suas credenciais como um verdadeiro ser humano, vivendo da mesma maneira que vivemos, no que diz respeito à obediência a Deus. Assim qualificado, Jesus tornou-se o 'Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem'" (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.859).

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Resumo do capítulo [5]
O sumo sacerdote ocupava uma posição única na religião de Israel, um cargo acessível tão somente a um descendente de Arão. Por isso, o escritor se mostra cauteloso ao enumerar as qualificações de Cristo para esse papel na fé, no Novo Testamento. O sumo sacerdote é tomado dentre os homens. Sua comissão de representar a outros homens diante de Deus exige que Ele seja uma pessoa sensível às necessidades dos seres humanos (v,4). Cristo foi ordenado por seu Pai ao sacerdócio (vv.5,6). Cristo também cumpre as qualificações de sensibilidade diante da fraqueza humana. Como homem, Jesus aprendeu a obediência pelas cousas que sofreu (vv.7,8). Devidamente qualificado, foi nomeado sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque e se transformou na fonte de nossa salvação (vv,9,10). Isto posto, o autor lança mais uma advertência devido à aparente incapacidade de seus leitores de perceberem até mesmo as mais elementares verdades do cristianismo. Para caminhar em direção à maturidade, devem se valer das verdades que têm ensinado, como guia a distinguir o bem do mal. Para ser considerada alimento sólido e não leite, a verdade deve ser explicitada na prática (vv.11-14)" (RICHARDS, Lawrence Q. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Génesis a Apocalipse capítulo por capítulo. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.859).

CONHEÇA MAIS
Todo o sumo sacerdote
Duas qualificações são necessárias para um verdadeiro sacerdócio, (1) O sacerdote deve ser compassivo, manso e paciente com aqueles que se desviam por ignorância, por pecado involuntário e por fraqueza (v.2; 4.15; cf. Lv 4; Nm 15.27-29).
(2) Deve ser designado por Deus (vv.4-6). Cristo satisfaz ambos requisitos.
[...] Cristo aprendeu pela experiência o sofrimento e o preço que com frequência se paga pela obediência a Deus num mundo corrupto (cf. 12.2; Is 50.4-6; Fp 2.8). Ele se tornou o Salvador e sumo sacerdote perfeito, porque seu sofrimento e morte na cruz ocorreram sem pecado. Por isso, Ele estava qualificado em todos os sentidos (vv.1-6), para nos prover a eterna salvação. Bíblia de Estudo Pentecostal", CPAD, pp.1905,06.